segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Xaquin Marin: a ledicia do noso


Kap - Agafar-se les coses amb bon humor és moit necessari


Necronomía,

Hasta el 31 de diciembre está abierta la expo de originales de Necronomía, un libro de humor negro sobre la Economía en la que vivimos y los estragos de esta en nuestra vida, editado por Edicions de Ponent.
malagon

1er. Concurso Internacional del Carton, Sinaloa 2012, Mexico. RESULTS/RESULTADOS


Artefacto número 57

Ya está listo el Artefacto número 57, de este quinto año en que llevamos juntos y ya nos hemos convertido en una revista de gran circulación en el mundo del humor gráfico, la ilustración, el diseño gráfico y la caricatura.
Disfruten este número!
Saludos!
Omar Zevallos
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21st INTERNATIONAL BIENNAIL OF HUMOUR AND SATIRE IN THE ARTS - GABROVO 2013

21st INTERNATIONAL BIENNAIL OF HUMOUR AND SATIRE IN THE ARTS - GABROVO 2013
www.humorhouse.bg

Dear humour artists,

The Museum HOUSE OF HUMOUR AND SATIRE has just kicked off the preparations for holding the 21st edition of the International Biennial of Humour and Satire in the Arts - Gabrovo 2013. To download the conditions of entry and the entry form in English, French, German and Russian, please click on our INTERNATIONAL BIENNIAL rubric. The Biennial offers 19 prizes in the categories cartoons, graphics & drawings, paintings, sculpture, posters and photographs. The deadline for receiving entries is 1st March, 2013. Do not miss your chance! We look forward to your entry!
МУЗЕЙ ДОМ НА ХУМОРА И САТИРАТА, Габрово
www.humorhouse.bg
“Музеят ДОМ НА ХУМОРА И САТИРАТА” е музей на съвременно хумористично и сатирично изкуство от цял свя...

domingo, 25 de novembro de 2012

12º Salão Internacional de Humor de Caratinga Por Francisco Puñal Suárez


Con un jubiloso desfile, fundamentalmente de niños y jóvenes, la población de Caratinga celebra el 80 cumpleaños del genial artista brasileño Ziraldo, pintor, caricaturista, escritor y dramaturgo que ha creado un universo infantil, con numerosos personajes,  admirados y queridos en toda América Latina.

La celebración del 12 Salão Internacional de Humor de Caratinga, con la dirección del caricaturista Edra,  es el marco ideal para estos insignes festejos, donde además la muestra de dibujos está dedicada a la figura de este brillante autor que ha estado presente y  se ha emocionado con este homenaje.
Por Amorim

El caricaturista Dalcio Machado es el gran vencedor de este concurso, mientras que diez autores han recibido mención de honor: Bruno, Turcios, Seri, Amorim, Bertoni, Alan Souto Maior, JBosco, Ferreth, Fernandes, y Santiagu (Portugal).
Por Bruno SH

Por Ferreth

Honrar, honra, y para los que amamos el arte de la caricatura, el Salón de Humor de Caratinga, con este merecido homenaje a Ziraldo, se convierte en un símbolo de la grandeza humana y la fuerza del humor gráfico.
Por J. Bosco

Por Santiagu (Portugal)

El caricaturista, diseñador gráfico, productor cultural, editor y realizador del Salón Internacional de Humor de Caratinga, Elcio Danilo Russo, más conocido por Edra, contesta a nuestras preguntas, con el siguiente texto,  sobre el significado de este evento:

Por Seri

“ZIRALDO: AO MESTRE COM CARINHO”

 Caratinga está sediando pela décima segunda vez o Salão Internacional de Humor. Cartunistas do Brasil e do exterior participam do evento que teve sua abertura no dia 27 de outubro es seguirá em cartaz até 30 de novembro de 2012, na Casa Ziraldo de Cultura.
Em edição especial à comemoração dos 80 anos do cartunista e escritor caratinguense Ziraldo Alves Pinto  ( 24/10/1932), o Salão de Humor deste ano têm como  tema “ZIRALDO - AO MESTRE COM CARINHO”.     
Por Turcios

 O Salão de Humor de Caratinga é o principal e com maior longevidade do estado de Minas Gerais se posicionando entre os cinco melhores e mais conceituados do país. Uma das mais importantes manifestações culturais da região do leste mineiro, com entrada franca e que atraí público de toda faixa etária e níveis sociais.
 Nosso homenageado - Ziraldo é o nosso humorista, cartunista e personalidade maior. Fez parte do Pasquim que é o marco do humor brasileiro. Criou personagens como o Mineirinho Comiquieto, Jeremias, The Supermãe, Turma do Pererê e Menino Maluquinho que mostraram o valor do humor e dos quadrinhos em nossa cultura.
Vamos caprichar e fazer dessa a melhor homenagem ao também escritor, ícone da nossa literatura, o mineiro Ziraldo Alves Pinto.
Por Dalcio Machado (1º Prémio)

Para isso o cartunista e produtor cultural Edra, que vem organizando o Salão Internacional de Humor de Caratinga nos últimos 12 anos, fez uma convocação geral e reuniu caricaturas, charges e cartuns de consagrados artistas mesclando talentos de várias gerações, para esta justa homenagem que terá formato itinerante se apresentando em diversas cidades e estados brasileiros, a partir de Caratinga/MG, sua terra natal, que promoveu uma grande festa para o filho ilustre.
 Na abertura, do dia 27 de outubro, contou com a presença de Ziraldo, seu irmão Zélio e demais familiares, a Turma do Pererê, Agnaldo Timóteo entre outros amigos , e os lançamentos de cinco livros:
- Ziraldo – Maluquices do Maluquinho / Marilene Godinho
- Não só na lembrança / Maria do Carmo Arreguy Corrêa
- Em família e outras histórias / Cátia Pereira Simões Sena
- O rio da flor da mata / Antônio Soares Castor
- Pode ser a gota d’água /Edra
 - Edição e lançamento do DVD: "Ziraldo, profissão cartunista" de Marta Furtado
 - Na programação ainda consta a exposição paralela no Casarão das Artes: “Edra, 10 anos de charges para o Diário de Caratinga”.
 Salão de Humor de Caratinga - http://www.salaodehumordecaratinga.blogspot.com.br/

IZMIR KONAK MUNICIPALITY, JOY AND CARTOON MUSEUM, RULES OF THE FIRST INTERNATIONAL CARTOON CONTEST WITH THE THEME : “IZMIR”


1-    AIM: In 2012, Izmir Konak Municipality  has established the Joy and Cartoon Museum to emphasize the peaceful, unifying force of humor  as well as its criticism power  and  in order to create a joyful cultural institution,.
         Asking: “What Izmir reminds you as  a  cartoonist?”, it is decided to organize “Izmir 1st International Cartoon Competition”  to contribute to touristic development  and promotion of Izmir.
2-    THEME : The theme of the contest is “Izmir”. Every participant must visualize in his work at least one of the current or historical things known about  Izmir, with a direct or allusive way  but in a humorous manner.
3-    RULES :
3.1- The cartoonists all over the world can participate in this contest. There is no  age limit.
           3.2- The cartoonists, can send  their previously published or participated works in other competitions. However  the works, should not be awarded and  must be based on the original idea of ​​the artist. If the jury considers that  some works are imitation, stolen or extreme inspiration,  those works will be disqualified. The author of an award-winning work with these defects, although in a post-detection, will be the solely responsible for the possible copyright issues, and beforehand he accepts to give back his award.
           3.3- Each participant can submit in the contest with a maximum of three works.
           3.4- The cartoons will not be returned, will be taken in the Joy and Cartoon Museum’s  collection, they can be used for cultural purposes like posters, brochures and promotional materials . The awarded works will become property of the Konak  Municipality.
           3.5-The works selected by the jury will be exhibited and will also be compiled in a catalogue . All the artists whose works are selected for this catalogue,  will receive  a copy and  a certificate of participation.
            3.6-The artists participating in this contest automatically deemed to have accepted these terms and conditions.
       4-TECNIQUE AND DIMENSIONS: All kinds of techniques,  studies in black and white or color are free. To be  original , will be an extra point in favor of the works.
Digital works will be accepted also.  However  the works shall bear the original signature of the person authorized.  In both cases, the works should not be attached to any other sheets. The cartoons must be sized Maximum A3 (297 X 420 mm) and at least A4 (210 X 297 mm).
       5-MARKING OF THE WORKS :  Name, surname, telephone number, internet and postal addresses of the author should be written on the back-sides of all cartoons. Completely filled Application Form with the size 6X9 cm and a short CV must be included in the sending envelope.
       6-DEADLINE : Deadline is 02.04.2013. The works must be delivered to the address below by mail, by courier or by hand against receipt. Damaged works will not be considered.
       7-DELIVERY PLACE AND POSTAL ADDRESS:  İzmir Konak Belediyesi Neşe ve Karikatür Müzesi ,  Yüzbaşı Selahattin Bey Sok. (Eski 1462 Sk) No : 9  Alsancak/ Izmir- TURKEY
Phone: +90 (232) 465 31 05,   Communication: info@izmirneselimuze.com

8-JURY MEMBERS:
Doğan HIZLAN (Journalist – Writer)
 Dr.Rıfat MUTLU (Cartoonist-Representative of the Association of Cartoonists in Izmir)
 Niyazi YOLTAŞ (Cartoonist)
 Tan ORAL (Cartoonist)
 Eray ÖZBEK (Executive board member of the Museum-Cartoonist)
 İzel ROZENTAL (Cartoonist)
 Mehmet ASLAN (Painter-Cartoonist)
 Cemalettin GÜZELOĞLU (Cartoonist)
 Dilek Maktal Canko  (Museum coordinator)
9-ORGANIZING  COMMITTEE:
Dr.Hakan TARTAN
Mayor of Konak
Veli ŞAKIR
Deputy Mayor of Konak
Bahar AKDOĞAN ŞENGİL
Library Director
10-CONTEST CALENDAR:
Deadline                                      : 02.04.2013
Jury meeting                                         : 14.04.2013
Notification of definitive results :  25.04.2013
Jury will publish the selected works in the addresses www.izmirneselimuze.com and  www.konak.bel.tr  and will be announced by e-mail to the participants. After ten days, the finalized  results, will be announced through the media and internet.
11-PRIZES :
First Prize:                          10.000.-TL
Second Prize:                      6.000.-TL,
Third Prize:                          4.000.-TL, 
First Honorable Mention:      2.000.-TL,
Second Honorable Mention: 2.000.-TL
12-THE SECRETARIAT OF THE CONTEST:
Contest Manager: Özge AKSOY
Address: Konak Belediyesi Kütüphane Müdürlüğü
Milli Kütüphane Cd. No:14 SSK Blokları Blok Kat:6 Konak  İZMİR
0 (232) 482 10 35 / 7558-7559-7457-7537
e- mail : kutuphane@konak.bel.tr   Web address : www.konak.bel.tr

A La receherche de la paix perdu - cartoon by Christian Indus


Cartoon - Europe by Christian Indus


Gaza in Cartoon by Cristian Indus


Gaza in cartoon





Humour de René Bouschet




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Masterclasses BD ao Forte


Exposição "Achados & Caricaturas" de Fernando Campos - Inauguração, 6ª Feira, 30 Novembro, 18h30


 
Esta é a minha primeira exposição de caricaturas - que assino como fernaocampos e publico desde 2008 no blog ositiodosdesenhos.blogspot.pt - a que juntei umas quantas peças das que comecei a construir em 2005, com objectos achados ao acaso.
As 50 caricaturas são retratos políticos sucintos, sintéticos porém acabados, de alguns rostos da classe dirigente e de alguns amigos. São impressões em papel trisolv Postart 130 grs. a partir de desenhos originais que, embora digitais, foram concebidos com recurso a uma ferramenta gráfica quase tão elementar com um simples pau de carvão. Tratam-se portanto de múltiplos únicos, por isso mesmo referenciados 1/1 e autenticados com a minha firma manuscrita.
Quanto aos Achados, são 7 composições com objects trouvés, vagamente escultóricas porque tridimensionais. Foram construídas pela paciente e sofisticada técnica da assamblage, com um desvelo lúdico o mais politicamente-incorrecto possível, o non-sense suficiente e algum humor - umas vezes negro, outras apenas bastante sardónico.
Além destas é com grato prazer, e supremo deleite, que apresentarei, em exclusiva première mundial, dois quase-ready-made, cúmulo artístico das minhas recentes elucubrações no domínio do pensamento mais puramente conceptual, que são outros tantos “comentários à contemporaneidade”: uma paráfrase da célebre “Fountain” de Marcel Duchamp (esse filósofo escarninho e blagueur anti-arte, tido por muitos como o mais influente artista do século XX) e uma homenagem, modesta ça va de soi, a uma das suas mais dilectas herdeiras no século XXI: a mui capitosa e não menos iconoclástica porém portuguesa Joana Vasconcelos.
Esta exposição não pretende ser exactamente “uma bofetada no gosto do público” que aprecia merdas bonitas. Tampouco pretende agradar-lhe. Não pretende aliás ser nada mais do que é, ou seja, uma amostra, uma demonstração ilustrada de que a resignação do artista não significa tédio. Fastio, ou abulia. Ou recusa de ser testemunha do seu tempo. Muito menos renúncia ao puro gozo, o mais sério divertimento.
Fernando Campos

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Retrato e caricatura: traços da alma na Casa de Saúde do Telhal (Mem Martins)

Inauguração da Exposição Temporária
Retrato e caricatura: traços da alma
No próximo dia 21 de Novembro de 2012, será inaugurada a Exposição TemporáriaRetrato e caricatura: traços da alma no Museu S. João de Deus - Psiquiatria e História. Apresenta cerca de 200 obras que dão a conhecer retratos e caricaturas feitos por artistas com perturbações mentais, não apenas de renome nacional: Mário Eloy, Abel Salazar, Stuart de Carvalhais ou Joaquim Guerreiro, como por artistas menos conhecidos ou anónimos que estiveram internados nas Casas de Saúde da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus. A exposição irá encerrar no dia 15 de Julho de 2013, sendo as visitas guiadas mediante marcação.
Ao longo da história de arte, em especial a partir do séc. XIX com a evolução da psiquiatria, são mencionados alguns artistas famosos com perturbações mentais que incluem vários retratos na sua obra artística, como Edvard Munch, Vincent Van Gogh ou Henri Toulouse-Lautrec. Foram-lhes diagnosticadas diferentes patologias, em particular, a depressão, a esquizofrenia e o transtorno bipolar, exigindo, em certos casos, um internamento temporário ou vitalício em hospitais psiquiátricos públicos ou privados.
As perturbações mentais transparecem, com frequência, na obra do artista, atingindo, por vezes, numa exacerbada emotividade. Este facto, no entanto, não interfere com a respetiva qualidade técnica e artística, podendo, por vezes, revelar-se um importante contributo para o evoluir histórico-social da pintura europeia.
Na década de 1920, o Dr. Luís Cebola, diretor clínico da Casa de Saúde do Telhal, após visita a vários hospitais psiquiátricos na Europa, adotou a terapêutica da Laborterapia nos doentes quer no interior das unidades de internamento -auxiliando os enfermeiros, (…), e fazendo cópias, traduções, desenhos e pinturas, com que foi enriquecendo o nosso Museu da Loucura, o primeiro criado em Portugal quer no exterior, em atividades de agropecuária. Nas décadas seguintes, esta terapêutica ocupacional revelou-se um meio de evidentes melhorias no estado de saúde dos doentes, tendo sido implementada em outras Casas de Saúde da Ordem Hospitaleira.
No caso da pintura, em particular do retrato e da caricatura, esta terapêutica pretendia estimular o doente aprojetar os seus conflitos internos, sob a forma visual, na tela, independentemente da beleza da obra e da formação artística do seu autor. Para o efeito, evitava-se a cópia e incentivava-se a expressão espontânea e pessoal.Estes trabalhos eram, posteriormente, apresentados ao público, sendo um incentivo para os doentes.
Museu São João de Deus -Psiquiatria e História
Casa de Saúde do Telhal
Estrada do Telhal, n.º55
2725-588 Mem Martins
www.isjd.pt
Contatos
219 179 200
museu@isjd.pt

sábado, 10 de novembro de 2012

Confusão entre os Fernando Correia Dias sociologo e artista plástico

Esta a foto do sociologo Fernando Correia Dias que acaba de falecer

Morre o professor emérito Fernando Correia Dias Qui, 13 de Setembro de 2012 17:15

A Universidade de Brasília perdeu, no último dia 8 de setembro, um pesquisador pioneiro da Sociologia da Literatura. Fernando Correia Dias, professor emérito da UnB e aposentado do curso de Sociologia, faleceu, aos 86 anos, em Belo Horizonte, em decorrência de parada cardíaca.
“Ele foi um professor extremamente sério, competente, sábio, dedicado à pesquisa. Tive a sorte de ter sido aluna dele na graduação e na pós-graduação. Seu trabalho tornou relevantes muitos acontecimentos que passavam despercebidos do grande público”, conta a professora Mariza Veloso Motta Santos, do Departamento de Sociologia. Mariza afirma que Fernando inovou, por exemplo, ao pesquisar a importância da formação de grupos e o lado subjetivo dos atores sociais.
Em 2003, Fernando foi agraciado com o prêmio Florestan Fernandes, criado naquele ano pela Sociedade Brasileira de Sociologia, em reconhecimento por seu valioso trabalho acadêmico. “Seu trabalho foi de importância internacional. Além disso, ele era uma figura maravilhosa. Todos que passaram por ele tiveram algum enriquecimento, sempre aprenderam algo”, afirma a professora Maria Stela Grossi Porto, que divulgou nota sobre o falecimento do professor. Leia aqui.
Fernando Correia Dias chegou à UnB em 1969 para integrar o quadro docente do Departamento de Sociologia. O vínculo com a UnB é relevante na família: sua esposa, Ady Álvares, foi professora do Instituto de Psicologia; sua filha, Ângela Correia Dias, é hoje professora da Faculdade de Educação; a neta Júlia Brussi é aluna de Doutorado em Antropologia; e o ex-genro, Antônio Brussi, é professor do Instituto de Ciência Política.
Antes de morar em Brasília, Fernando Correia Dias era professor de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Aposentou-se na UnB, em 1983, e voltou a morar em Minas Gerais, onde manteve-se em atividade profissional principalmente na área de pesquisa, como pesquisador sênior do CNPq.

FOTO DO ARTISTA PLÁSTICO
FERNANDO CORREIA DIAS
(PENAJOIA - LAMEGO 10/10/1892 - 29/11/1935 RIO DE JANEIRO)
eSTE O ARTISTA PLÁSTICO QUE AGORA SE HOMENAGEIA EM LAMEGO, COM EXPOSIÇÃO, E NO RIO DE JANEIRO COM O LANÇAMENTO DO LIVRO "FERNANDO CORREIA DIAS UM POETA DO TRAÇO" EDIÇÃO BATEL
 
Este artista plástico, que pertenceu ao Grupo de Coimbra (Cerveira Pinto, Luiz Filipe, Christiano Cruz), foi opioneiro do modernismo portugues, e depois, quando emigra em 1914 para o Brasil, aqui prossegue essa campanha revolucionária entre os artistas locais como pioneiro do design gráfico, ceramista, ex-librista, artes decorativas... Casar-se-ia com Cecília Meirelles e em 1935 morre tragicamente. Desde essa data que a sua obra tem estado esquecida, sendo agora finalmente revelada pela familia, ao abrir o seu espólio ao público.
 
 As confusões à volta deste nome tem sido muitas, inclusive na identificação de auto-caricaturas. Na realidade a de cima é Fernando Correia Dias, enquanto que a de baixo, que corre na net como sendo de Fernando, na realidade é um trabalho de Correia Dias, mas caricaturando Balha e Melo, outro artista que com ele partilhou a aventrura Coimbrã.
 
Esta não é a auto-caricatura de Fernando Correia Dias, é Balha e Melo

El hombre que dibujó el humor

Dos libros perfilan la autobiografía de Saul Steinberg, genial dibujante de ‘The New Yorker’


Saul Steinberg de la mano de sí mismo a la edad de ocho años. / Evelyn Hofer / Grazia Neri
 
Años antes de triunfar con sus portadas en la prestigiosa revista The New Yorker y de colaborar con los principales medios estadounidenses, Saul Steinberg publicó sus dibujos humorísticos en La Codorniz. La revista española, en su primera etapa dirigida por Miguel Mihura, recogía los trabajos de célebres ilustradores de la publicación italiana Bertoldo, entre ellos el de un joven rumano que había ido a Milán a estudiar arquitectura pero que se abría camino satirizando arquetipos y diseñando personajes. Era el judío Saul Steinberg (1914-1999), aunque nunca llegó a firmar en la revista española, “para evitarse problemas”, explica Vicente Ferrer, editor de Media Vaca, que acaba de publicar en castellano por primera vez dos espléndidos libros que reúnen el testimonio en primera persona del “gran dibujante de humor”, según definición de Vladimir Nabokov, además de reproducir algunas de sus magníficas ilustraciones.
Cartas a Aldo Buzzi, 1945-1999 Saul Steinberg contiene la correspondencia del creador con su amigo arquitecto, lo que viene a ser una suerte de autobiografía del dibujante que siempre fue muy esquivo y remiso a hablar de sí mismo, aunque finalmente dio permiso para su publicación tras eliminar las partes que consideraba más íntimas o que podrían ser consideradas insultantes. Reflejos y sombras aglutina retazos de conversaciones de nuevo con su confidente Aldo Buzzi, intercalados con distintas ilustraciones.
Conoció a Picasso, publicó en ‘La Codorniz’ y viajó por España
En Milán coincidió con su amigo cuando en 1939 el régimen fascista de Mussolini dictó leyes raciales. Al judío Steinberg se le empezaban a complicar las cosas. Decidió marcharse de Italia y esperó un año en Santo Domingo la llegada del visado para poder entrar en EE UU. De ahí el español caribeño que aprendió y practicó con Picasso en un encuentro celebrado muchos años después. Al final, logró entrar y se alistó en el ejército de EE UU, dentro de la División de Operaciones Morales, donde producía material para la guerra psicológica contra los nazis, como caricaturas de Hitler y otras postales.
Una vez finalizada la contienda, se instaló en Nueva YorK y, si bien tanto él como su mujer Hedda evitaban adscribirse a tendencias artísticas, compartió galería y se relacionó con los artistas del expresionismo abstracto, de la llamada Escuela de Nueva York, como Pollock, De Kooning, Rothko, Newman o Reinhardt. “Tengo muchos amigos: artistas, músicos, actores y escritores. En Nueva York no existe la verdadera amistad, que es un arte provinciano. Es más una cuestión de verse en fiestas y otras celebraciones cotidianas, disolutas y alcohólicas", cuenta Steinberg en una de sus cartas.
Saul Steinberg, Via Ampere, 1936 (1970). Publicado en The New Yorker el 7/10/1974.
En una de las conversaciones grabadas por Buzzi, agitador cultural, escritor y ayudante del cineasta Alberto Lattuada, el dibujante afirma: “El mundo del arte es tan complejo, diletantesco y lleno de imprevistos por estar también estrechamente ligado a la fama y el dinero. Un mundo especial, que a veces tiene alguna similitud con el mundo de los proxenetas. Los intermediarios transforman en dinero la pasión por el arte, tanto del que lo produce como del que lo compra. Se compra (se vende) parte de la poesía, del alma, de la inteligencia de una persona”.
Sus dibujos tuvieron un éxito inmediato y se publicaron en numerosas revistas, aunque consideraba como su patria particular The New Yorker. Su trabajo artístico bebía de las vanguardias de entreguerras tanto como del arte popular, “de los rótulos, de la tipografía, de los dibujos de los niños, de los locos”, explica Ferrer. “(…) Trabajo mis 2 o 3 horas diarias y observo, al ver lo que hago, que me desembarazo de terrores, etcétera, dibujándolos de manera cómica —a la manera de los salvajes; y así lo que dibujo es parte de un diario. He releído todas las historias de Chéjov traducidas al inglés. He aquí un ejemplo de bellísima descripción de una cara, comparándola de manera convincente con algo nunca visto: ‘La cara de este hombre —escribe Chejov— tenía esa expresión de disgusto que se observa en las caras de los gatos de campo cuando, empujados por el hambre, se ven obligados a comer pepinos”, relata en una carta de 1963.
Dibujando de manera cómica me desembarazo de mis terrores
En ellas, Steinberg habla con admiración de “los letreros” de los comercios mexicanos, de los problemas de su familia para salir de Rumanía antes de que la Unión Soviética cierre las fronteras, de los libros que está leyendo…. “Estoy releyendo el Ulises de Joyce, también el Finnegan's Wake, que ahora entiendo en parte. Una gran pérdida de tiempo no haberlo entendido hace años”. Desde hace algún tiempo estoy haciendo balance de los años perdidos, errores, caminos falsos, complicidades, etc, etc, una lista para no acabar", le transmite a su amigo en 1960 desde Nueva York.
Steinberg habla de su trabajo en sus misivas, de lo costoso de acabar un enorme mural al que se ha comprometido “por vanidad”, de sus problemas de llenar de pintura todo un lienzo, de sus exposiciones, pero sobre todo habla de sus viajes. “En Copenhague he conocido al [cineasta Carl Theodor] Dreyer de Dies irae, Ordet, etcétera. Gran conversador sobre pintura, literatura. Lo quiero, pero no he podido entablar amistad como quería a causa (era de esperar) de su lentitud para entender y expresarse. Los lentos dan miedo, quizás los confunda con el abuelo”, escribe en 1959.
Saul Steinberg, Portada de 'The New Yorker' de 17/01/1959.
En una visita a España, también firma una carta en 1957 desde Granada: “Estamos aquí sólo por hoy en un sitio horrendo de turismo: castañuelas, gitanos, souvenirs, casi peor que Sorrento. Pero el resto hasta ahora muy bonito e inesperado. Lo mejor, los lugares de mar, Almería, Cartagena, etcétera. Grandes hoteles decadentes, de estilo anglo-árabe, grandes playas desiertas. La comida es un desastre. Para digerir un almuerzo se necesitan dos horas”.
La relación epistolar concluye el mismo año de su muerte, en 1999. Tres años después, su amigo Aldo Buzzi publicó en italiano la correspondencia que ahora Media Vaca ha traducido por primera vez al castellano.

US Election... por Pedro Molina

Fernando Correia Dias - 10 de Novembro de 2012 - 120 anos do seu nascimento


No silêncio da biblioteca dormem milhares de segredos, tesouros, vidas em suspenso para serem acordadas, revividas, resgatas da solidão, do pó da ingratidão, da efemeridade da memória. Para além dos vermes do esquecimento que tudo apaga, este repositório de papéis luta também contra outras pragas que não só devoram as suas fibras, como intentam na manipulação das histórias.

                A cada um o seu papel no quotidiano, por isso, tão frágil a vida neste folhear dos anos, das décadas, dos séculos. Alguns, que conseguiram marcar a sua presença em telas, ou em catedrais religiosas, economicistas e políticas, ou em cartonados à prova da água e dos ventos, acabam por se manter à tona das memórias, perpetuando-se como valor histórico, monetário ou referencial filosófico-artistico. Os que se resignaram com o simples papel, como o da imprensa, no dia seguinte à sua apresentação pública, rapidamente viajam para a efemeridade e mais difícil é o seu resgate.

                A biblioteca está repleta da obra do mestre, possui um tesouro incalculável da criatividade, do engenho, do suor, lágrimas e beleza poética das linhas com que cenografou a vida, mas poucos são os que conhecem essa obra, poucos sabem o seu nome. Criador de irreverências, artista de insatisfações, Fernando Correia Dias é um, entre outros, dos génios da arte luso-brasileira silenciado no pó dos papéis, adormecido na ingratidão das memórias.

                A 10 de Novembro de 2012 cumprem-se cento e vinte anos da data do seu nascimento (Lugar da Matta – Penajoia – Lamego), setenta e sete anos da sua morte (29/11/1935 - Rio de Janeiro). É pois tempo de resgatar a memória do seu papel na história das artes em Portugal e no Brasil, recuperar a visibilidade da sua obra, reviver o seu percurso, influências e herança.

                Dedicando-se, fundamentalmente, às artes do papel, não deixou de contribuir como homem e artista noutras expressões estéticas, como um pioneiro, como um irreverente, como um dos homens que impulsionou as rupturas do modernismo luso-brasileiro. È certamente um dos mais interessantes mestres do desenho, da cerâmica, do ex-libris, do design gráfico, das artes decorativas da primeira metade do século XX que é urgente conhecer e integrar na historia universal.

                Para recuperar, em parte, essa memória fundamental das artes portuguesas e brasileiras, a Editora Batel, no Brasil, edita o álbum de arte “Fernando Correia Dias, um poeta do Traço” com texto de Osvaldo Macedo de Sousa e a Douro Alliance organizou a exposição “Correia Dias um Pioneiro do Modernismo” no Teatro Ribeiro Conceição – Lamego, com catalogo que está patente ao público até 16 de Novembro, uma produção da Humorgrafe
Auto-caricatura

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Político, por Álvaro


Humour de René Bouschet







Rosário Breve - Pode ser que saia – Crónica de Daniel Abrunheiro

Nos antigamentes da “Outra Senhora” era naturalmente à boca-pequena que se murmurava um chiste anti-salazarista de largo espectro de acção perfurante. Tratava-se de determinar com exactidão qual era, de facto e deveras, o número de saias com acesso ao gabinete privadíssimo do ditador. Ao contrário da boa prática tão própria dos mais exímios contadores de anedotas, começo pelo fim, esclarecendo desde já o enigma. Eram sete, as tais saias. Contai-as comigo.
A da D. Maria, criada de e para todo o serviço. Uma.
A do Cerejeira, cardeal-patriarca do regime tão mais católico quão menos cristão. Duas.
O doutor Bissaya Barreto, influente e reservado confidente da tenebrosa aventesma, conta sozinho por mais duas (bi+saia). Vamos, portanto, em quatro.
E as outras três?
As outras três eram todas, e só, do Povo. Do Povo, sim, posto que quando, por absurdo, distracção ou milagre, o Povo lograva penetrar no tugúrio oficial do Salazar, este, histérico de repugnância e eriçado de nojo à vista da comum gente, apalitava-se logo nas aracnídeas canelas e guinchava: “Saia! Saia! Saia!”
Eis que assim temos, pois, as tais sete saias bem contadinhas: se não pela anémica narração minha, ao menos por exacta e pragmática aritmética.
Pronto, esta já está. Já está mas ainda me sobram papel que encher e tinta com que o fazer. É com contada e contida liberalidade que proverei ao devido número de caracteres, para satisfação e alívio do departamento gráfico deste jornal que dá riba ao Tejo e voz com rosto ao largo Vale. De saias, passo a ruas. Tome-se nota: não estou a dizer que é meu travestido costume passar de saia pela rua. Chiça, não. Do tema das saias passo ao tema da toponímia arterial urbana. Isso. Vamos lá então.
Sempre gostei muito dos nomes das terras portuguesas. Tenho até um caderno exclusivo para anotar os baptismos da nossa geografia. Dos nomes das terras e dos nomes das ruas dessas terras. Foi por causa disso que me lembrei de escrever às câmaras e às juntas de freguesia (enquanto elas existem) no sentido de me oferecer como padrinho de vielas, de becos, de pátios, de travessas, de arcos, do que for. Não peço avenidas, nem praças, nem grandes passeios como aquele das Águas de Santarém à Coreia do Sul que ninguém sabe para quê mas toda a gente conhece por quem. Mas adiante, que hoje tenho a pólvora molhada. Exemplo: a rua daquela escola primária que fechou. Proponho que deixe de ser banalmente chamada Rua da Escola. Em lugar disso, que seja Rua Miguel Relvas, por motivos carecas do conhecimento geral. (Estão a ver como sou bom nisto padrinho de vielas?) Outro exemplo: a rua onde em Santarém pernoitava, quando alegadamente edil, o senhor Moita Flores. Não sei como ela se chama, mas sei como deveria passar a chamar-se: Rua D. Sebastião. Estão a ver a ideia? Uma campanha esquizóide e algo pulha contra o mouro vadio, uma cortina de nevoeiro e já está: nunca mais ninguém o viu, nem espera voltar a vê-lo.
Termino em apoteótica trindade. Isto é: com três ruas. Duas condições: a) todas as terras do Ribatejo as comungarem e b) o uso da vírgula. A vírgula no nome dessas três ruas é fulcral, como vereis. A figura tutelar que invoco para o triplo baptismo é não mais nem menos do que Pedro Passos Coelho. E todas as ribatejanas localidades, para bom exemplo das portuguesas restantes, passariam a exibir uma tríade de artérias cuja nomeação valeria a triplicar. Desta maneira:
Rua, Pedro
Rua, Passos
Rua, Coelho
!!!