terça-feira, 28 de abril de 2015

ATMOSFERA M PORTO | 27 ABRIL - 18H00 - TERTÚLIAS DA SOCIEDADE CIVIL: "VIVEMOS NUMA EUROPA LIVRE?” COM OSVALDO MACEDO DE SOUSA e ONOFRE VARELA

 Fernanda de Freitas (Coordenadora do AtmosferaM - Montepio), Osvaldo Macedo de Sousa e Onofre Varela

Crónica Rosário Breve - A Questão por Daniel Abrunheiro


Gosto de datas. As efemérides proporcionam-me a ilusão de o Tempo poder ser detido, como Aldous Huxley queria, Marcel Proust conseguiu e Ricardo Salgado ainda não foi.
Esta edição do nosso/Vosso Jornal sai a um 23 de Abril. Mas não – não é sobre certa Revolução com Cravos (que depressa passou para o domínio de cravas) que aproveito a boleia da data. Afinal, O RIBATEJO é semanário, pelo que a 25 de Abril próximo é de fresca legibilidade ainda. Mas não. É mesmo de 23 de Abril que quero falar-vos alguma coisita esta semana. Na verdade, de dois 23 de Abril.
O primeiro deles, despacho-o num instantinho: o dito dia de 1616 é tido como o da mais provável data de falecimento de um colosso da Literatura mundial: William Shakespeare, na sua terra natal de Stratford-on-Avon, Inglaterra, onde nascera em 1564. Para muitos, outro gigante literário morreu precisamente no mesmo dia e no mesmo ano: Miguel de Cervantes, o genial criador do Quijote. Mas a datação é polémica. A Wikipédia (que nem sempre é fonte segura deste tipo de águas, refere isto:
“É bem notória a coincidência das datas de morte de dois dos grandes escritores da humanidade, Cervantes e William Shakespeare, ambos com data de falecimento em 23 de Abril de 1616. Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado em Castela desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra a sua adopção somente ocorreu em 1751. Daí que,na realidade, William Shakespeare faleceu dez dias depois de Miguel de Cervantes.
Deixemo-nos todavia destas afinal ninharias de cronómanos como eu. É do outro 23 de Abril que quero conversar: o de 1936. Porquê? Por isto: é a data oficial da criação, pelo Estado (dito) Novo, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, do Campo de Concentração do Tarrafal. O Morcego Eunuco, vulgo Oliveira Salazar, antecipou-se no horror ao próprio Hitler.
Já lá estive. Digo: fisicamente, no Tarrafal. Foi em Julho de 1997.Era eu então formador do CENJOR / Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalista, com sede em Lisboa. Um protocolo entre o nosso Governo de então e o seu homólogo de Cabo Verde lá me levou. Missão: seleccionar uma vintena de candidatos íncolas a jornalistas profissionais e leccionar o módulo de Língua Portuguesa no âmbito da Escrita Jornalística. O trabalho era doce, o pagamento à hora era dulcíssimo, as pessoas de lá também. Foram (e são) três semanas da minha vida para guardar no baú bom da parte melhor do sótão mental. Menos aquele domingo.
Certo domingo, gente ministerial que me assessorava a função e a logística dela, levou-me a fazer um périplo pela ilha em que se situa a capital de Cabo Verde: a Cidade da Praia. Quiseram saber se eu desejava visitar o famigerado Campo-Prisão. Respondi que sim. Corri-o todo. Em 1997, estava praticamente intacto: a solidão entenebrecia-o ainda, ainda o exílio apodrecia até a luz total do sol cabo-verdiano, ainda os fantasmas dos prisioneiros espectravam os visitantes. Entrei em todas as celas de progressiva escuridão. Maldisse-me ser português por portugueses terem sido os mandadores daquele imoral e amoral mural de lento extermínio. E como portugueses nele e dele foram vítimas. Li as palavras, os nomes, li o que não deveria nunca ter tido papel onde tal horror fosse escrito.  
Saí de lá de garganta cega em nó. Os meus guias aperceberam-se do meu quebranto e respeitaram a inelutabilidade do meu luto.
Não era tanto a ira anacrónica pelos torcionários que me sufocava a respiração cardíaca. Era mais a vergonha da minha portugalidade.
Foi há 79 anos, à data da saída deste Jornal. Para muita gente dotada de memória (que por alguma razão rima com História), foi ontem. E pode ser amanhã. Não sei, aliás, se o não é já.
Os muros são outros, é certo. São transparentes: este tijolo é o desemprego, esta cela é o tribunal fechado, este refeitório é a sopa-dos-pobres, este pátio é o da escola encerrada, este portão é por onde se entrava para o extinto posto de saúde. Mas os sicários estão vivos. E nunca as vítimas de que se alimentam lhes escasseiam. Se a “coisa” lá não vai pela tortura do sono ou pelo arrancar das unhas, vai pela corrupção bancária, vai pela descredibilização total do regime alegadamente democrático-constitucional, vai pela plenipotência dos super-escritórios de super-advogados onde são urdidas as manigâncias que absolvem o corruptor e metem na prisão o ladrão de uma lata de atum nas hipermercearias dos belmiros. Vai pelo “rating”, que é como em anglo-economês se designa a actividade dos ratos.
Não. O Tarrafal não está fechado. Chama-se Presente e é Europeu.
As celas de sucessivas trevas estão aí: chamam-se um-dia-de-cada-vez-amanhã-não-sei.
23 de Abril e coiso e Shakespeare, dizia-vos eu, não era?  Mas o “Otelo” do genial dramaturgo inglês era de outra qualidade. Por falar nisso, ser não ser(mos)  é que é a questão. Agora – quem queremos ser? É essa a questão. A única questão.

Já agora, depois de amanhã continua a ser Abril. Calha a 25. A data lembra-me qualquer coisa, hei-de ver se ainda me lembro de quê antes de acabar a crónica. 

domingo, 26 de abril de 2015

la exposición Los Quijotes de Mingote



El 9 de abril se inauguró la exposición Los Quijotes de Mingote, en el Antiguo Hospital de Santa María la Rica (Alcalá de H.)
La exposición estará formada por 224 dibujos de los más de 600 que Mingote realizó para ilustrar ‘Don Quijote de la Mancha’, con motivo del cuarto centenario de la publicación de la Segunda Parte de El Quijote. Podrá visitarse hasta el 31 de mayo.
A través de estas obras, el visitante puede seguir el hilo narrativo de ‘El Quijote’, con dibujos que ilustran los pasajes más conocidos de la obra de Cervantes. La exposición incluirá algunos de los bocetos realizados por Antonio Mingote, así como alguna de las ediciones que se publicaron con sus dibujos.
La exposición está organizada por el Instituto Quevedo del humor de la FGUA, de la que Mingote es Presidente Honorífico Perpetuo. Está enmarcada en el Abril de Cervantes y el Festival de la Palabra, y se ha realizado en colaboración con la Universidad de Alcalá de Henares,  el Ayuntamiento de Alcalá y la Fundación Diario Madrid. Su organización ha sido posible gracias a la colaboración de Isabel Vigiola, viuda de Antonio Mingote, y María Jesús Domínguez.


Ángel Antonio Mingote (Sitges, 1919 – Madrid 2012)
Dibujante y humorista español. Aunque es autor de algunas novelas, su fama procede principalmente de su actividad en el terreno del humor gráfico. Fue colaborador en numerosas revistas y periódicos, como La Codorniz y ABC, y publicó libros de divulgación histórico-humorística, como la ‘Historia de la gente’, ‘Historia de Madrid’, ‘Hombre solo’, ‘Hombre tranquilo’ o ‘El mus: historia, reglamento, técnica, vocabulario’. Entre sus libros de viñetas cabe citar, ‘Soltera y madre en la vida’, ‘Pierna creciente, falda menguante’, ‘Hasta que el matrimonio nos separe’, ‘Al cielo iremos los de siempre’, ‘Solo pobres’ y ‘Mingote, punto y aparte’.
Creó escenografías y figurines teatrales, cuadros, pinturas murales en edificios madrileños, guiones de cine y colaboró en la realización de programas radiofónicos y televisivos. Su estilo gráfico-literario se caracteriza por la sutileza e ironía, la rápida y acertada pintura de trazos y descripción de caracteres e ideologías, y la sensibilidad social.

Recibió numerosos títulos y distinciones y en 1966 se instituye el premio que lleva su nombre, año en el que logra el Premio Nacional de Periodismo. Más tarde se convierte en el primer humorista que ingresa en la Academia de la Lengua, ocupando el sillón ‘r’ minúscula. En 1998 se convierte en el primer ganador del Premio Iberoamericano de Humor Gráfico Quevedos. En 2005 es investido doctor ‘honoris causa’ por la Universidad de Alcalá, año en el que realizó las ilustraciones para El Quijote, mostradas en la exposición, que tardó dos años en completar.

ATMOSFERA M PORTO | 27 ABRIL - 18H00 - TERTÚLIAS DA SOCIEDADE CIVIL: "VIVEMOS NUMA EUROPA LIVRE?” COM OSVALDO MACEDO DE SOUSA, ONOFRE VARELA…


"A LIBERDADE"
"A Liberdade" na sua expressão ampla, seja a do pensamento, da escolha política, da integração social ou da opção religiosa, está patente na exposição de trabalhos gráficos de humoristas, que integraram a IV BIENAL de HUMOR "LUÍS D’OLIVEIRA GUIMARÃES", organizada pela Câmara Municipal de Penela/Junta de Freguesia do Espinhal. Uma Produção da Humorgrafe que serviu de mote para uma série de tertúlias em torno do tema, sem esquecer os eventos ocorridos em Paris, referentes ao jornal Charlie Hebdo. Terminamos agora com a questão – “Vivemos numa Europa Livre?”


Rua Júlio Dinis, nº 158/160
4050-318 Porto
Contactos:
T.: 220 004270
Email:
atmosferam.porto@montepio.pt.
Horário:

Segunda-feira a sábado das 9h30 às 19h30
(Biblioteca das 12h00 às 18h30)
Encerrado aos domingos e feriados.

domingo, 5 de abril de 2015

Je suis Kenyan


Feliz Pascoa (Desenho de Agim Sulaj)


Curso de Banda Desenhada por Penim Loureiro no Museu Bordalo Pinheiro a partir de 11 de Abril


Rosário Breve Marcello, se não vero, veríssimo por Daniel Abrunheiro

 Concluí recentemente a leitura integral duma obra da autoria de um ribatejano. O livro intitula-se Marcello Caetano – Confidências no Exílio (Editorial Verbo, 8.ª ed., Março de 1985). O Autor é Joaquim Veríssimo Serrão (JVS), historiador e professor com sobejas provas dadas no âmbito da historiografia portuguesa de qualidade.
Amigo, confidente e confesso admirador de Marcello (MC), JVS procede neste livro àquilo que sente como necessária reparação do, para ele, bom-nome do visado. Não poupa no mais rasgado encómio da figura, roçando vastas e bastas vezes a louvaminhice do delfim de Salazar e deste último sucessor na Presidência do Conselho, após a célebre queda da cadeira do tirano de Santa Comba Dão e do resto do País todo.
Muitos temos presente o filme daquela malta toda vitoriando no Largo do Carmo a acção militar tão honrosa e tão corajosamente capitaneada por Salgueiro Maia, capitão que, aliás respeitosa mas firmemente, deu ordem de prisão ao deposto Chefe do Governo, tratando-o com uma dignidade que o próprio detido mais tarde reconheceu com sinceridade e sem ironia ou amargura, ao contrário de ditos e escritos seus a propósitos de figuras que, sendo-lhe próximas nos tempos de poleiro, o renegaram depois como Pedro terá triplamente feito ao mesmo Cristo.
Sabemos todos o que depois aconteceu: MC na chaimite, embarque primeiro para a Madeira, voo a seguir para o exílio no Brasil, país em que, sem jamais, por manifesta vontade própria, haver regressado a Portugal (nem para ser sepultado), acabou por morrer no Rio de Janeiro a 26 de Outubro de 1980.
Da referida obra que assunta esta crónica, digo coisas simples: é muito legível, muito interessante e muito propiciadora de muitos toma-lá-dá-cás contr’opinativos. Já tal é, a meu ver, de mérito q.b.
Todavia, o que me fez trazer tal título à colação da crónica foi uma série de referências a personagens da política (mortas algumas já, ainda vivas outras). Com a devida vénia ao Autor do livro e ao Emissor das passagens (ex)citantes em discurso directo (com excepção ao discurso indirecto de JVS a propósito de Veiga Simão), passo assim, em ipsis verbis apropriadamente itálico, à transcrição de tão sumarentos ditames marcellianos.

Pinheiro de Azevedo - “um tonto” (pág.ª 256, op. cit.);
Alçada Baptista - “com o seu ar de filósofo iluminado, (…) gosta de parecer original e frondeur e agora aspira a ser embaixador em Brasília” (pág.ª259);
M.ª de Lurdes Pintasilgo - “a primeira freira (embora sem hábito) a dirigir a política de um país. Foi grande amiga minha. É ambiciosa, inteligente e voluntariosa (introduzirá virilidade na política portuguesa. Esteve para ser deputada pela U.N. em 1969 (só o não foi porque se tinha esquecido de recensear-se) e não foi ministra do meu Governo porque a não convidei. Agora aparece ligada à esquerda, como a sua congregação do Graal já há tempos anda. Que fará uma mulher-homem, ainda por cima com nome de pássaro?” (págs. 259/260);
Spínola - “o parvo” (pág.ª 257);
Costa Gomes - “Por mim não que outra coisa se lhe possa chamar: um verdadeiro nojo para a consciência de um homem.” (pág.ª 266);
Vasco da Gama Fernandes - “Veja como o enfatuado Gama Fernandes, que nem os próprios correligionários tomam a sério, conseguiu em 1974 a administração de um Banco estatal e apenas em quatro ou cinco anos logrou uma reforma choruda. ” (pág.ª 266);
PPM - “os monárquicos não passam de uma anedota” (pág.ª 290);
PCP - “Apesar do repúdio da grande maioria do povo português, apesar do combate aberto em que se empenhou a Igreja, apesar da dispersão resultante de grupúsculos à sua esquerda, o Partido avançou, coeso, disciplinado, doutrinado, e consegui um milhão e cem mil eleitores com uma representação de quase cinquenta deputados. É inquietante.” (pág.ª 290);
Soares Carneiro - “O homem é excelente, mas a manobra do Sá Carneiro sempre me pareceu mal conduzida e temo que a A.D. se espalhe nas eleições presidenciais.”” (pág.ª 307);
AD - “apesar de tudo, torço pela A.D. …” (pág.ª 307);
Sá Carneiro - “Vejo que o Sá Carneiro é nessas coisas  mais autocrata do que o próprio Doutor Salazar.” (pág.ª 307);
Francisco Balsemão - “Aqui tive notícias do Francisquinho Balsemão, mas só pelos jornais. Bem pobre é a matéria-prima em Portugal, para se recorrer a tão medíocre mensageiro.” (pág.ª 315);
Marx (e marxistas) - “É curioso que o Marx tratou com o maior respeito e inteligência a Idade Média, e cada vez que leio O Capital, mais consideração tenho por ele e menos pelos marxistas.” ” (pág.ª 317);
Veiga Simão (palavras de JVS indirectamente citando MC) - “Entre as razões apontadas [para não regressar a Portugal – nota do cronista] dizia não querer encontrar antigos colaboradores, como o Prof. Veiga Simão, por quem sentia o maior desprezo.” (pág.ª 343);
João Soares- “O João Soares, pai do Mário, foi realmente padre (e capelão militar) e nessa condição teve o primeiro filho, ao qual pôs um nome de que só um padre se lembraria; Tertuliano. Este foi meu amigo, era um excelente clínico  e nunca embarcou nas ideias do mais novo. ” (pág.ª 347);
Mário Soares - ”sinistro” (pág.ª 361);  (…) “foi um aluno mediano, mas cumpridor. Já então usava do discurso fácil, só que o estudo do Direito exige estudo atento e adequada disciplina mental. Continua hoje a prometer o que sabe não poder cumprir, deliciado com os riscos da manobra política. (…) O Soares pode com o ardor tribunício convencer um parlamento, mas nunca será um homem de Estado. Não tem dimensão nem estrutura para esse papel que julga estar ao seu alcance. (…) Bem vê, não basta apertar a mão ao Mitterrand ou almoçar com o Brandt para se possuir estofo para governar Portugal. (…) nunca precisou de trabalhar, porque o pai se incumbia de o fazer no colégio que tinha em Lisboa. Foi sempre o que pode chamar-se um menino rico. (págs. 332/333);
Álvaro Cunhal - ”Goste-se ou não dele, é um homem de inteligência superior e que tem uma visão messiânica da vida.O Cunhal está convencido de que pode recriar o mundo, mas esquece-se de que milhares de gerações passaram e outras hão-de passar e o mundo há-de continuar com os defeitos que são inerentes à natureza humana.” (pág.ª 332);
Finalmente, ao “menino rico” Soares e ao Cunhal “filho de um advogado com dinheiro”, MC contrapõe-se a si mesmo na companhia de Salazar: “Quem devia então sentir complexos de classe? Eles ou o Doutor Salazar e eu, que viemos da humildade da terra e somos, na realidade, filhos do povo?”

Leia tal livro o meu Leitor. Ou tão-só esta crónica. E por si pense no que leu. E que depois responda como muito bem quiser e entender, sem porém esquecer-se de que foi pelo megafone de um tal Salgueiro Maia que até Marcello Caetano arranjou maneira de exprimir-se livremente.

Homenagem ao Cineasta Manoel de Oliveira (Porto 11/12/1908 - 2/4/2015) em caricaturas de Paulo Fernandes


sábado, 4 de abril de 2015

O Humor do Barão de Itararé

"O que se leva desta vida é a vida que a gente leva"

O uísque é uma cachaça metida a besta.

A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

Não é triste mudar de idéias, triste é não ter idéias para mudar.

Mantenha a cabeça fria, se quiser idéias frescas.

O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

Genro é um homem casado com uma mulher, cuja mãe se mete em tudo.

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem dá aos pobres ou empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente, se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil, se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.

A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.

Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma!
Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…
Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.
As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra.

O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único.

Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados.

Quem não muda de caminho é trem.

A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.
Quem ama o feio é porque o bonito não aparece
O Brasil é feito por nós. Está na hora de desatar esses nós.

Pobre quando come frango,um dos dois está doente.

A sombra do branco é igual a do preto.

A pessoa que se vende sempre recebe mais do que vale.

Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer


Senso de humor é o sentimento que faz voce rir daquilo que o deixaria louco da vida se acontecesse com voce.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Inauguração da Mostra de trabalhos da IV Bienal de Humor Luiz d'Oliveira Guimarães na Atmosfera M (Rua Castilho 5) onde fica até ao final do mês






 Tertulia com Guilherme Valente, Vasco Gargalo, Osvaldo Macedo de Sousa, José Bandeira, Fernanda Freitas

Os representantes da Organização - Presidente da Junta de Freguesia do Espinhal, Drª Leonor Oliveira Guimarães, o Presidente do Município e o Vice-Presidente e Vereador da Cultura de Penela
Ontem inaugurou no espaço Atmosfera M a mostra de trabalhos do IV Bienal de Humor Luís d'Oliveira Guimarães - Penela 2014 com a realização de uma tertúlia.
Esta inauguração foi publicitada no Irão, devido aos actos de Censura da Assembleia da Republica Portuguesa.
http://tabrizcartoon.com/en/news/tcan/1714-selction-celebrate-of-the-fourth-biennial-of-humor-luiz-d-oliveira-guimar%C3%A3es-penela-2014.html