Ciclo de tertúlias - Luís Filipe
e a Farsa da Vida Galeria do Museu Bordalo Pinheiro - 18 de Fevereiro, 5ª feira, 19 horas
Modernismo e Humor Gráfico por Osvaldo Macedo de Sousa e Rui Pimentel
Museu Bordalo Pinheiro - Campo
Grande, 382 - Lisboa
Entrada Gratuita
No âmbito da exposição Luís
Filipe e a Farsa da Vida, o Museu Bordalo Pinheiro vai apresentar um conjunto
de três conversas ao longo do mês de Fevereiro, que abordarão alguns aspetos da
vida e obra deste autor tão pouco conhecido do Primeiro Modernismo Português.
Para cada um destes temas convidámos especialistas de várias áreas (História,
História da Arte, Design, Humor, Antropologia) permitindo assim um melhor
conhecimento deste artista que há mais de 100 anos foi um dos pioneiros do Modernismo
em Portugal mas que só agora a sua obra é apresentada em Lisboa.
18 de Fevereiro, 5ª feira, 19 horas
Modernismo e Humor Gráfico
Osvaldo Macedo de Sousa (Historiador do Humor
e da Caricatura | Humorgrafe)
e Rui Pimentel (Cartoonista)
Antecede a apresentação da
disponibilização em linha na Hemeroteca Digital de Lisboa do jornal A Farça
(1909 – 1910) de que Luís Filipe foi Diretor Artístico, por João Carlos
Oliveira (Hemeroteca Digital / CML) http://hemerotecadigital.cmlisboa.pt/Periodicos/AFarsa/AFarsa.htm
25 de Fevereiro, 5ª feira, 19 horas Imprensa Humorística e República
António Ventura (Historiador -
Faculdade de Letras/UL)
e Ana Vasconcelos (Historiadora
da Arte Fundação Gulbenkian)
Antecede a apresentação do livro
Luís Filipe e a Farsa da Vida da autoria de João Alpuim Botelho, Mariana Caldas
de Almeida e Pedro Bebiano Braga
Luís Filipe (1887 – 1949) foi um
dos pioneiros do Modernismo em Portugal. A exposição patente no Museu Bordalo
Pinheiro Luís Filipe e A Farsa da Vida acompanha o seu percurso artístico,
desde os primeiros anos em Coimbra, com o despertar da sua consciência política
e social, mas também com a representação de tipos sociais retirados da vida
mundana. Foi neste período que publicou o jornal A Farça (1909-1910), um dos
primeiros a publicar desenhos modernistas em Portugal, e que faz a ligação ao
título desta exposição; os anos que se seguiram à implantação da República, com
uma forte presença nos jornais com desenhos acentuadamente políticos,
anticlericais e denunciadores de situações de injustiça social; e por fim os
desenhos da sua vida adulta, em Viana do Castelo, com caricaturas de figuras
locais e representações da cor e movimento do folclore, sempre com um olhar
humorístico.
A exposição apresenta também
autocaricaturas e obras que outros artistas do grupo de Coimbra lhe dedicaram,
como Cristiano Cruz e Almada Negreiros.
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