terça-feira, 6 de setembro de 2022

Premiados da VIII BHLOG Espinhal / Penela – Portugal 2022

 

Premiados da VIII BHLOG Espinhal / Penela – Portugal 2022

 1º Prémio da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Aquecimento global» por Mahboubeh Pakdel (Irão)

2º Prémio da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Detritos» por Luc Vernimmen (Bélgica)

3º Prémio da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Castores» por Ehsan Ganji (Irão)

Prémio Especial Município de Penela da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Aguando…» por Hamid Soufi (Irão)

Prémio Especial da Junta de Freg. Do Espinhal da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Espécies em Extinção» por Bruce Mackinnon (Canadá)


Prémio Especial António Oliveira Guimarães da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«O animal, o homem e o planeta» de Agim Sulaj (Albânia)


Prémio Especial Agrupamento Escolar de Penela da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Poluição» por Benjamin AleAli (Irão)


Prémio Especial Humorgrafe da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Pavão» por Elrayah Ombaddi (Sudão)


 

1º Prémio de Caricatura da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Jane Goodall» por Guaico (Colômbia)


Prémio Especial Caricatura Município de Penela da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Jacques-Yves Cousteau» por Santiagu (Portugal)


Prémio Especial Caricatura Junta de Freguesia do Espinhal da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Jacques-Yves Cousteau» por Pedro Silva (Portugal)


Prémio Especial Caricatura Casa Família Oliveira Guimarães da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Boris Johnson» por Oktay Bingol (Turquia)

Prémio Especial Caricatura Agrupamento Escolar de Penela da VIII BHLOG Espinhal / Penela 2022

«Greta Thunberg» por Ivan Prado Quiroga (Alemanha)

 

               

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

«HUMORES DO MUNDO, MUNDO DOS HUMORES»-Livro de Osvaldo Macedo de Sousa editado pela Amazon

 


«HUMORES DO MUNDO, MUNDO DOS HUMORES»-Livro de Osvaldo Macedo de Sousa editado pela Amazon

 


https://www.amazon.com/dp/B09SNSGVDQ?ref_=pe_3052080_397514860#detailBullets_feature_div

 

Estas crónicas foram escritas entre Janeiro e Maio de 2021 como terapia ocupacional em tempos de confinamento do Covid19. Como eram, inicialmente, para o jornal «Trevim» não deveriam exceder os 3.000 caracteres. Alguns consegui, outros não…. Entretanto têm sido publicadas no site HumorSapiens.

Contactei mais de uma centena de artistas dos cinco continentes, na tentativa de melhor conhecer como vão os humores por esse planeta fora, seja no passado, seja no presente. Infelizmente nem metade me responderam, e alguns, apesar de prometerem enviar as respostas, nunca o fizeram. Por desinteresse? Por desconhecerem a História e do que se passa para além da sua pessoa? Por medo de represálias por darem opiniões pouco favoráveis acerca do seu país?

A Margarida, minha esposa, companheira e revisora dos meus textos, conforme ia lendo, desabafava: «Mas que tristeza! A Humanidade não avança mesmo nada. Quando pensamos que o mundo está melhor, afinal continua sempre a mesma opressão, tristeza…».

Quando idealizei estas crónicas, pensava que iria mergulhar no oceano da História, na alma ancestral dos humores, mas o que acabou por acontecer foi constatar que o tempo, a ciência, a economia, avançam, mas não o ser humano. Foi ouvir as eternas queixas dos irreverentes, foi constatar a eterna luta do Sísifo humorista para que a sociedade atinga o cume do Olimpo dos bons humores, com liberdade de expressão e criatividade, em vez de se manter no Hades das tragédias, prepotências e maus humores do poder.

Mas não foram em vão estas conversas, porque apesar destes meus quarenta anos de demanda pelos meandros dos humores, acabei por aprender muito, não só sobre o mundo, como sobre mim próprio. Primeiro descobri que já não sorrio também, ou tão bem, como deveria. Depois que já nem tudo me faz sorrir. Por outro lado, descobri novas perspectivas, novas visões sobre o cómico e o humor.

Obrigado, humoristas que alegram as nossas vidas, que nos fazem parar nesta correria stressante para ver, pensar, meditar, apreciar a existência, que não nos deixam cair na apatia de uma sociedade conformada, acomodada no politicamente correcta, na demagogia pós-moderna da comunicação social e governamental.

Indice

 


Afeganistão (Shahid Atiqullah / Shamsia Hassani)

A Máscara Carnavalesca

Rep. Dem. do Congo (Alain Mushabah)

Jordânia (Osama Hajjaj)

Cristianismo

Bali / Indonésia  (Agus Harsanta)

Holanda (Ed van der Linden)

Holanda (Willem Rasing)

Humor Absurdo

Argentina / Catalunha (Ermengol Tolsa)

India e Hinduísmo

India (Vishwas Suryawanshi)

Peru (Omar Zevallos)  

Noruega  (Siri Dokken)

Gálgahúmor 

Hygge

Brasil (Zé Andrade)  

Fundamentalismos

Islão

Argélia  (Youcef Aimeur)

Irão 

Intolerâncias Humorísticas

Butão – FIB

Humor Judaico

Israel  (Ilya Katz)

Inglaterra

Os Maiori e a Nova Zelândia

México (José Guadalupe Posada / Rruitze)

Os Maias e a passagem de ano

Humor e espiritualidade

Angola (Sérgio Piçarra)  

O humor feminino (Nani Mosquera)

Turquia (Turhan Selçuk)

Nashruddin Hoca

Os Anti-heróis do humor

Etiópia (Alemayehu “Alex” Tefera)

Humoristas em cena

A Angustia do Humorista

Palestina (Naji Al-Ali)

Palestina (Safaa Odah)

Música

Sorria está a ser filmado

Budismo (O Buda Sorridente)

Taiwan – República da China (Li-Chin Lin)

Rep. Pop. China

Koan –  Budismo Zen

Japão

Yoga do Riso

Antigo Egipto (Manuel Alvarez Junco)

Grécia  (John Xagoraris)

Eslovénia (Stane Jagodic)

A vida é um risco

Albânia (Agim Sulaj)

Rússia (Mikhail Zlatkovsky)

Tabus

Roménia (Constantin Pavel)

Quando os animais riam

Espanha / Galiza (Xaquin Marin/Siro Lopez)

Floreano de Gogue

Arménia (Haroutiun Samuelian)  

Deus e o riso

O Riso no Politeísmo

Polónia (Izabella Kowalska-Wieczorek)

Humor à mesa

Áustria (Klaus Pitter)

Museus do Humor

Bulgária / Gabrovo (Margarita Dorovska)

Chile (Percy)

A Missão Palhaço

Humorofobias

Colombia (Raul Zuleta)

Cuba  (Pepe Pelayo)

A Ditadura do cómico

Equador (Bonil)

O Riso de Desafio

Líbia (Nabil Fannoush)

Eros no Humor

Escatologia

Moçambique (Sérgio Zimba)

Paquistão (Nigar Nazar / Sabir Nazar)

Humores de Guerra

Sudão (Talal Nayer)

Quénia (Gado)

Tanzânia (Fred Halla / Popa Matumula)

Humor no Amor

O cómico e o tempo

Ucrânia  (Konstantin Kazanchev)

Myanmar

Comunicar com Humor

Canadá  (Bado)

Ameríndios

EUA  (Marty Two Bulls)

França (Carlos Brito)

Itália (Gio)

Goa – India (Mário Miranda / Alexys)

De D. Quixote ao Zé Povinho

Portugal - Alentejo  (Carlos Rico)

Virgula e ponto…final

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

HUMOR SAPIENS presenta: "El bufón ilustrado" Una producción de humorsapiens.com sobre la teoría del humor y su aplicación en las artes y en la vida. Con la participación de 45 prestigiosos humoristas y estudiosos del humor de 13 países.

Vídeos -  El bufón Ilustrado 

HUMOR SAPIENS presenta: "El bufón ilustrado" Una producción de humorsapiens.com sobre la teoría del humor y su aplicación en las artes y en la vida. Con la participación de 45 prestigiosos humoristas y estudiosos del humor de 13 países.

1 - https://www.youtube.com/watch?v=SZqAbVAv-5M

2 - https://www.youtube.com/watch?v=2IJ4LfsenYU

3 - https://www.youtube.com/watch?v=QH3NAvZ2_L0&t=619s

4 - https://www.youtube.com/watch?v=AKw1aQYkbJQ&t=2s

5 - https://www.youtube.com/watch?v=9b9VMAoVapw&t=451s

6 - https://www.youtube.com/watch?v=7arjQytmQbg

7 - https://www.youtube.com/watch?v=uuXnarANHNU

8 - https://www.youtube.com/watch?v=Uk46E84pLzw&t=1154s

9 - https://youtu.be/luk84PyZHC4

10 – https://www.youtube.com/watch?v=9uuyk_KF0kU

11 – https://youtu.be/pfYnmdHIrbQ

12 - https://youtu.be/Oo093-b-Aw8

13 - https://youtu.be/OBp8yHUZQGk

14 - https://youtu.be/bzJVMLXJxno

15 -  https://youtu.be/bXHEqPCYCdI

 

En estes videos tienen la amabilidad de intervenir con sus importantes opiniones:

-Alexis Valdés, humorista cubano.

-Amorin, humorista brasileño.

-Ana M. Flores, estudiosa del humor argentina.

-Aramís Quintero, humorista cubano y estudioso del humor.

-Ares, humorista cubano.

-Baudilio Espinosa, humorista cubano

-Boligán, humorista cubano-mexicano

-Bonil, humorista ecuatoriano.

-Carlos Fundora, humorista cubano.

-Daniel Barros, risoterapeuta chileno.

-Diego Vignolo, humorista uruguayo.

-Eduardo del Llano, humorista cubano.

-El Pampero (Emilios Torres), humorista chileno.

-Emilio Torres "El Pampero", humorista chileno.

-Enrique del Risco (Enrisco), humorista cubano

-Enrique Gallud Jardiel, humorista español y estudioso del humor.

-Évora Tamayo, humorista cubana y estudiosa del humor.

-Francisco Carpena (Fito), risoterapeuta y humorista español.

-Francisco Puñal, humorista cubano y promotor del humor.

-Hervi, humorista chileno.

-Jape (Jorge A. Piñero), humorista cubano.

-Joel Sánchez, humorista cubano.

-Jorge Fernández Era, humorista cubano.

-Jorge Montealegre, humorista chileno y estudioso del humor.

-Karry Carrión, humorista peruano.

-Kike Quiñones, humorista cubano y estudioso del humor.

-Luis Pescetti, humorista argentino.

-Manuel Álvarez Junco, humorista español.

-Manuel de la Portilla, psicoterapeuta cubano-estadounidense.

-Marcelo Rudaeff /Rudy), humorista argentino.

-Marilena Nardi, humorista italiana.

-Mario Barros, humorista cubano-estadounidense y promotor del humor.

-Marrugat, humorista español.

-Moisés Rodríguez, humorista cubano.

-Nani, humorista colombiana.

-Omar Zevallos, humorista peruano.

-Osvaldo Doimeadiós, humorista cubano.

-Osvaldo Macedo, estudioso y promotor del humor portugués.

-Pepe Pelayo, humorista cubano-chileno y estudioso del humor.

-Pible (Pablo Garí), humorista cubano. -Rafael Gumucio, humorista chileno y estudioso del humor.

-Raúl de la Nuez, humorista cubano.

-Reuben Morales, humorista venezolano.

-Ricardo Meruane, humorista chileno.

-Rudy (Marcelo Rudaeff), humorista argentino.

-Wilfredo Torres, humorista cubano.

Pepe Pelayo: https://www.youtube.com/c/pelayaserias

Apresentação do Livro «Historia de Bufones» :  https://youtu.be/fZMNjd8Xl4E

 

Pepe Pelayo realiza una serie de vídeos sobre teoría del humor por FRANCISCO PUÑAL SUÁREZ (in Mundiario)

 Pepe Pelayo, humorista cubano-chileno / Edmundo Sovino

El escritor cubano-chileno, actor, guionista, y colaborador de MUNDIARIO aborda esta nueva faceta de realizador, en su labor de promoción del humor. Entrevista.

PEPE PELAYO TEORÍA DEL HUMOR EL BUFÓN ILUSTRADO SERIE DE VÍDEOS 

Conocido por su amplia labor literaria, gráfica, escénica y pedagógica, premiada y reconocida, el actor y comediante cubano-chileno Pepe Pelayo (Matanzas, Cuba, 1952) tras la reciente edición de su último libro que le llevó años de investigación, “Breve diccionario del humor”. publicado por la editorial Verbum, de Madrid, ahora ha emprendido la realización de una serie de 12 vídeos-documentales en los que indaga y profundiza sobre la teoría del humor y sus variantes.

Pepe Pelayo, quien reside en Chile desde 1991, habla en exclusiva para MUNDIARIO sobre esta serie, cuyos primeros capítulos ya terminados pueden ser apreciados en su página de: www.humorsapiens.com y en YouTube.

- ¿Por qué has emprendido la tarea de realizar de estos vídeos sobre el humor en general?

- La primera idea de crear “El bufón ilustrado” fue para promover el Humor Gráfico; es decir, realizar un análisis teórico amplio y lo más profundo posible sobre esta modalidad. Creo que hay una necesidad de que el público espectador, los críticos y promotores, y hasta los mismos humoristas gráficos dominen la teoría que respalda y consolida esta profesión".

Fue una idea para complementar el meritorio trabajo que hace El Instituto Quevedo de las Artes del Humor, de España,  los Museos del Humor que existen en varios países,  los festivales, los concursos, las charlas, seminarios, mesas redondas y demás eventos teóricos que se llevan a cabo en universidades y otras instituciones afines".

Entonces, al ver que funcionaba el proyecto y tenía buena acogida entre los colegas, decidí ampliarlo más allá del Humor Gráfico, y extenderlo a otras modalidades. Eso hice".

- ¿Qué pretendes con esta serie de vídeos?

- Ante todo, aclaro que no aspiro a que estos videos sean comerciales. Están lejos de ser populares. Es un tema muy específico y especializado. Por eso estoy contento y sorprendido con la cantidad de visualizaciones que han tenido los ya publicados. Ahora voy con las pretensiones. Sin orden de prioridad e importancia, te respondo:

Pretendo que sea un material de consulta de humoristas y estudiosos del humor, más interesados en general.

Que las personas que comienzan en esto del humor tengan un material que les sirva para enfocarse, para enriquecer su creatividad. Algo que no tuve yo cuando empecé esta profesión.

Pretendo que se usen estos materiales en la docencia, para que todos (interesados o no en el humor), comprendan  el humor, vean lo complejo que es, aprendan y valoren más el trabajo de los humoristas, y también la importancia de la sátira".

"Pero, ¿por qué tan pretencioso? Porque es una obra amplia, profunda, con un abanico de opiniones autorizadas.

- ¿De cuantos capítulos consta y qué temas abordas?

- Son 12 videos-documentales, divididos por temas de la siguiente manera:

1) Humor Gráfico.- Donde se abordan las definiciones de caricatura, tira cómica, historieta, collage; el trabajo de los humoristas y el análisis de la situación de esta modalidad en la actualidad y cómo se proyecta en el futuro.

2) Humor Político.- Donde se habla sobre las intenciones de los creadores al hacer humor político; la censura; lo “políticamente correcto” y los “límites” del humor.

3) Humor Teórico.- Que se refiere a las definiciones de: el humor, lo cómico, el chiste, la ironía, la sátira y la burla en general; las teorías del humor a los largo de la historia y la importancia del humor.

4) Humor Literario.- Donde se abordan definiciones; literatura infantil humorística vs la de adultos; si la literatura de humor es valorada o no; técnicas para escribir con humor y por qué los escritores necesitan hacen humor literario.

5) Humor Escénico.- Donde se analiza cómo hacer humor en diferentes medios como el teatro, la TV, la radio, el cine y otros; cómo el actor disfruta más: siendo él mismo ante el público o haciendo un personaje; qué es mejor hacer el humor físico o el verbal; los diferentes tipos de públicos, la fama de un cómico contra la de un dramático; cómo es tener que bajar el nivel de calidad en el humor para sacar una risa y cómo se ve el futuro del humor escénico.

6) Humor y calidad de vida.- Donde se aborda el humor y su relación con: la salud, la empresa, la pedagogía, la tercera edad, la familia y la risoterapia versus la humor-terapia.

- ¿Cuántos humoristas y especialistas participan?

- Participan 43 humoristas gráficos, literarios, escénicos, audiovisuales y estudiosos del humor, provenientes de 13 países (España. Portugal, Italia y Latinoamérica)".

"Aprovecho aquí para reiterarles mi eterno agradecimiento por su generosa participación. Son personas excepcionales. Sin ellos era imposible concretar este proyecto y sin su experiencia y sapiencia no tendría el alcance que tiene. Gracias, colegas, amigos".

¿Cómo hiciste las entrevistas? 

- El trabajo se hizo paso a paso:

a) Escogí a los que pensaba que podían aportar en cada modalidad.

b) Gestioné las “coordenadas” de cada uno. Y ahí me di cuenta que no podía tenerlos a todos, porque me era imposible ubicarlos. Los sustituí en la lista con otros nombres importantes.

c) Les escribí a todos los seleccionados explicándoles el proyecto y solicitándoles su colaboración. Ahí me encontré con algunos pocos que no contestaron, supongo que no eran esas sus direcciones.  Dos se excusaron por estar inmersos en sus trabajos. Algo comprensible.  Por lo tanto, alrededor del 75% de los invitados colaboraron.

d) Una vez que aceptaron colaborar, les envié el cuestionario en base al guion que tenía escrito. Debían responderlo frente a la  cámara del teléfono móvil, de forma artesanal, pero tratando de que el audio y la iluminación estuvieran con un mínimo de calidad. Entonces filmaban  sus respuestas y me las enviaban.

- ¿El proceso de edición cómo se ha desarrollado?

- No ha sido fácil. Primero, porque los videos de los 43 participantes, más el mío -porque también intervengo-, poseían niveles diferentes de iluminación y audio, como es lógico. Uniformar eso me fue difícil. Después estudiar atentamente lo que exponían los 43 y darles un orden lógico (incluso dramatúrgico), porque encima deseaba que los videos fueran polémicos; es decir, que hubieran opiniones distintas, ojalá opuestas, ya que el objetivo era estimular la reflexión abarcando los puntos de vistas principales, para que el espectador se hiciera de una opinión sólida, con los pro y los contra de cada tema y de cada aspecto de cada tema. Además, traducir del portugués al español lo que decía el amigo brasileño Amorín y subtitularlo. Por suerte el amigo portugués Osvaldo Macedo de Sousa y la amiga italiana Marilena Nardi, hablan español. Y por último, diseñar visualmente todo el material, para vencer alguna posible monotonía (la teoría se puede poner densa por momentos), darle unidad visual en cuanto a colores, movimientos, etcétera. Y musicalizar, claro".

Ha sido algo agotador, te confieso. Porque tuve que pasar unos cuantos tutoriales para aprender a editar mejor, a realizar efectos visuales, a mejorar el sonido y la luz, etcétera. Nunca había trabajado con el Final Cut Pro, el editor, con tanta responsabilidad y dedicación".

Y no me arrepiento de haber hecho este trabajo,  por la satisfacción del resultado. Como sabes, soy un apasionado, un fanático (en el mejor sentido) del humor".

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Historia de Bufones, livro de Pepe Pelayo e Angel Boligan

 


Amigos, están invitados todos a la presentación del libro de Boligán y Pepe Pelayo - "Historias de bufones". Moderará el español Juan García, Secretario Ejecutivo del Instituto Quevedo de las Artes del Humor y presentarán el portugués Osvaldo Macedo de Sousa, historiador, curador y promotor de humor gráfico y el mexicano Darío Castillejos, laureado humorista gráfico.
¡Los esperamos a todos!

https://www.youtube.com/c/InstitutoQuevedodelasArtesdelHumorFGUA

https://www.facebook.com/institutoquevedodelhumor

quinta-feira, 17 de junho de 2021

“El bufón ilustrado” - HumorSapiens (Pepe Pelayo)

 

“El bufón ilustrado”

Humorsapiens.com es un portal único en Hispanoamérica (como mínimo). Fue creado por sus editores Alex Pelayo y un servidor.

Es independiente, con vocación universal y con un perfil bien definido: el humor. Es un lugar de consulta para los especialistas e interesados en el humor en general. Es por ello que contamos con una altísima cifras de visitantes diarios, a pesar de no ser una típica página de entretenimiento y diversión. Es un espacio donde se destaca el humor como recurso literario, gráfico, escénico, etcétera. Y donde se promueve el humor inteligente y sanador en diferentes áreas, especialmente en el arte, la educación, la salud, las relaciones laborales y en el ámbito investigativo, académico.

Humorsapiens.com es un portal de encuentro y análisis sobre el humor en lo estético, en lo filosófico, en lo psicológico, en lo social.

Por tal motivo no es de extrañar que haya surgido un proyecto muy ambicioso: “El bufón ilustrado”.

Consiste en una serie de videos-documentales sobre la teoría y la aplicación del humor en las artes y en la vida.

Más de 40 prestigiosos humoristas, gráficos, literarios, escénicos y estudiosos del humor, de España, Portugal, Italia, Cuba, México, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú, Brasil, Uruguay, Argentina y Chile, comentan sobre, por ejemplo, ¿cuál es la definición de humor gráfico? ¿Cómo está la salud del humor gráfico en la actualidad? Ideológicamente hablando: ¿el humor es de izquierda o de derecha? ¿Cuál debería ser la definición de literatura humorística? ¿Cuáles temas, argumentos, deberían estar mayoritariamente reflejados en la literatura humorística? ¿La sátira es humor? ¿Qué diferencia lo cómico de lo humorístico? ¿Por qué es importante el humor? ¿Cómo se ve el futuro del humor escénico? ¿Qué tan bueno es el recurso de la improvisación? ¿Qué es la pedagogía del humor? ¿Es lo mismo humorterapia que risoterapia? ¿El humor es aplicable en pacientes con enfermedades terminales?

Estas interrogantes y otras muchas más, son respondidas desde varios puntos de vista en esos 15 videos-documentales de 10 a 12 minutos de extensión.

Toda la producción corre a cargo de Humor Sapiens.

Se espera que el primer video salga publicado alrededor del día 20 de junio. Sabemos de la expectación que “El bufón ilustrado” ha provocado en muchos colegas. Ojalá satisfaga todos los gustos.

www.Pepepelayo.com

http://humorsapiens.com/

domingo, 8 de novembro de 2020

Como vai isso de humor? Por Osvaldo Macedo de Sousa in «Semanário» de 16/2/1985

 Como vai o humorismo em Portugal? Os artistas são unanimes em dizer que vai mal: ninguém leva a sério o seu trabalho. E. de facto os jornais não encaram o humorismo gráfico como um género jornalístico tão importante como a crónica ou o artigo de fundo. Não há, além disso, nenhum jornal ou revista de humor. E, no entanto, estamos num período áureo do humorismo gráfico em Portugal.

Na história do nosso humorismo, podemos falar apenas de três períodos áureos: os anos 80/90 do século passado com Raphael Bordallo Pinheiro, Celso Hermínio, e Leal da Câmara; a segunda década deste século, quer dizer a implantação do modernismo aliado à Primeira República com Christiano Cruz, Almada Negreiros, Stuart Carvalhais, Emmérico Nunes. E agora, estes anos 80 com Vasco, António, Sam, José de Lemos, Mais, Francis Zambujal…

Vasco, com o seu traço original e vanguardista, onde a estética dilui o humor, criando a caricatura-síntese  - ele mé o caricaturista português, conseguindo, com o seu traço incisivo – o que não quer dizer pesado nem agressivo – o retrato psicológico e fisionómico do indivíduo, na visão mais profunda de uma tradição picassiana.

Como elementos caracterizadores da sua assinatura, para além de uma rúbrica inconfundível, temos o tratamento do nariz com uma natural tendência para a ornitologia; os olhos (ou óculos) como círculos hipnotizadores; ou os salpicos de tinta, réstia de uma moda anglo-saxonica (muito Ralph Steadman). Uma arte livre de condicionalismos de mas media, apesar dele se queixar: «Os espartilhos da caricatura são um bocado violentos, mas não impedem que seja possível qualquer coisa. O jornal é um grande condicionante, mas há quem consiga fugir a essas condicionantes, e fazer coisas. Podemos ir aos exemplos: há tipos, lá fora, a fazer coisas notáveis: o Steadman, por exemplo, que eu acho sensacional. Há 50 anos, havia o Grosz…»

Há também o António – António Antunes, o representante do cartoonismo português. Nos seus trabalhos de sátira política - «sou essencialmente sintético, reduzo tudo aos pontos fundamentais, mas sou fundamentalmente satírico» - utiliza a caricatura como elemento identificador. Mas a força dos seus trabalhos está na crítica, na sátira às instituições, ás ideias, à política.

(Entre a caricatura e o cartoonismo, há uma diferença: na caricatura o indivíduo vale por si; no cartoon, o indivíduo é representante de uma ideia, de uma política.)

António, estilisticamente, representa um neoclassicismo aliado à vanguarda, ou seja, a escola de um Levine interpretada por um artista de formação clássica, criando um estilo de cartoonismo incisivo, que lhe proporcionou vários prémios internacionais. O seu estilo preciosistamanifesta a essência não só das ideias, mas do traço.

Se Vasco e António  são agora os representantes maiores da tradição gráfica jornalística, Sam encarna a ironia literária ilustrada pelo «boneco» gráfico. É a ironia pela palavra, mesmo que esta não exista: «Há uma ironia imensa, uma vivência no que nos envolve. Eu caricatura não rostos, mas situações ou mesmo ideias».

Este trio bastaria para nos dar a noção do que se passa no humorismo português de hoje. Mas há outros nomes importantes desde José de Lemos a Maia, passando pelo Francisco Zambujal e Augusto Cid.

José de Lemos – Um jornalista que desenha, «não para ter graça mas para fazer crítica», para quem «o jornalismo é uma coisa muito séria». Com o seus «riso amarelo», um comentário popular sobre a vida, ele representa, estilisticamente, o modernismo da segunda geração.

Augusto Cid – Um traço interessante ligado á escola de Ronald Searle.

Maia – Um artista que se vem impondo no nosso meio jornalístico, representa a escola francesa de um Siné, onde a ironia da palavra se impõe. Pelo andar da sua carruagem, pode vir a ser um dos mestres do nosso humorismo gráfico.

Para além destes artistas que publicam regularmente os seus trabalhos, há uma série de gente cuja produção é menos regular, não deixando de ser significativa. É o caso de João Abel Manta, um artista impar do nosso cartoonismo que deixou de publicar. É o caso de Baltazar, Chico, Zé Manel, Pedro Palma, Pedro Maçano, Carlos Barradas… É o caso de um jovel Carlos Zíngaro, cujo humor negro «como um grito, um vómito» e cujo traço barroco-futurista prometem uma nova linha no nosso humorismo.

O humorismo na nova vaga de artistas confunde-se muitas das vezes com a banda desenhada, o que denuncia uma nova educação visual, abolindo o monopólio literário da educação portuguesa. Essa nova educação ainda não foi corretamente sentida pelos editores de livros e directores de jornais. Ultrapassando esta lacuna e dando oportunidade aos novos, o momento alto que vive o humorismo português vai continuar.