sábado, 31 de outubro de 2015

AmadoraCARTOON / 15 - Festa da Caricatura hoje na Gal. Artur Bual, amanha no Forum Camões


AmadoraCARTOON / AmadoraBD dia 30 na Estação do Rossio Festa da caricatura



Festa da Caricatura ma Estação do Rossio com os artistas Pedro Ribeiro Ferreira, Rui Pimentel e Cesarina Silva. A maior parte da gente fugia à ideia de uma caricatura com a desculpa de estarem atrasados para o comboio, mas os artistas durante uma hora não conseguiram descansar, seguindo-se uma vitima atrás de vitimas...

Exposição Lisbon Calling nos Recreios da Amadora até 8 de novembro


Por motivos alheios à organização do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada, a exposição Lisbon Calling teve de mudar de local, passando do Ponto das Artes, na Lx Factory, para o Salão Nobre dos Recreios da Amadora. Com entrada gratuita, pode ser visitada a partir desta sexta-feira, dia 30 de outubro, até 8 de novembro, de terça a domingo, das 14h00 às 19h00.

Em parceria com a Embaixada dos EUA em Portugal e coordenação de Lawrence Klein, fundador do MoCCA – Museum of Comic and Cartoon Art de Nova Iorque, a exposição é o resultado do desafio que foi feito pelo embaixador dos EUA, Robert Sherman, a autores de BD portugueses. O objetivo foi a criação de universos visuais híbridos onde as culturas portuguesa e americana se fundem, onde personagens icónicas dos comics americanos são colocados em cenários tipicamente portugueses.

Até dia 8 de novembro, Lisbon Calling engloba 25 trabalhos de 16 autores: Dileydi Florez, Filipe Andrade, Haga, Joana Afonso, João Tércio, Marta Teives, Nuno Duarte, Nuno Rodrigues, Nuno Saraiva, Osvaldo Medina, Pedro Brito, Pedro Ribeiro Ferreira, Penim Loureiro, Pepe del Rey, Ricardo Cabral e Ricardo Venâncio.

Xaquín Marín, «o humorista máis relevante desde Castelao»

(na foto Xaquin Marin, Felix Caballero e Siro Lopez)

La tesis del periodista Félix Caballero, leída en Pontevedra, investiga la obra de uno los grandes hitos del humorismo gráfico
Una de las primeras tesis de doctoramiento sobre un dibujante de humor después de la Guerra Civil. Fue la que leyó el viernes en la Facultade de Ciencias Sociais e da Comunicación de Pontevedra el periodista Félix Caballero, que eligió como tema de su investigación el humor gráfico de Xaquín Marín (Ferrol, 1943), dibujante de La Voz de Galicia. El propio Marín acudió al acto celebrado en el campus de la ciudad, donde coincidió también con otra figura consagrada como Siro López.
La tesis se titula Xaquín Marín, innovación e tradición no humor gráfico galego y fue dirigida por la doctora Mercedes Román. Su autor, Félix Caballero, explicó que el trabajo tenía dos objetivos: describir las fases en la trayectoria de Marín en la prensa y descubrir las claves de su «particular humor». Y dos fueron los métodos que el periodista empleó para realizar su pesquisa, la observación de viñetas y la entrevista en profundidad.
La tesis de Caballero destaca la significación de Marín en el humor gráfico gallego del último medio siglo, al tiempo que sostiene que el dibujante ferrolano puede ser considerado como «o humorista gráfico galego máis relevante desde Castelao». La razón, para el investigador, reside en que ningún otro innovó tanto gráficamente ni tampoco fue capaz de hacer una obra de valores universales con la temática «dun pequeno país». «Contou como ninguén as grandes mudanzas experimentadas pola sociedade galega ao longo dos últimos 45 anos», apuntó. Marín alcanzó pronto un estilo propio, profundamente original y construyó, remachó el periodista, su particular cosmovisión de Galicia.
La tesis de Félix Caballero pretende llenar, al menos en parte, el vacío que había sobre el estudio del humor gráfico, sobre todo desde la Guerra Civil en adelante. Se centra, de hecho, en el período posterior a 1970, que considera uno de los más brillantes del género, «que experimentou daquela un rexurdimento despois de varias décadas de censura e decadencia artística».
Para armar su investigación mantuvo un encuentro personal con Xaquín Marín en Fene -municipio donde está el Museo do Humor- el 4 de octubre del 2012, además de conversar con personas vinculadas a su figura y a su obra como Siro López y Osvaldo Macedo de Sousa. Respecto a las viñetas, consultó el trabajo de Marín, sobre todo, en La Voz de Galicia, junto a otras seis publicaciones -Chan, Hermano Lobo, La Codorniz, Teima, A Nosa Terra y El Ideal Gallego-. También tuvo en cuenta todas las selecciones de viñetas publicadas por el propio humorista ferrolano.


La investigación también analiza la relación de Marín con Portugal, donde el humorista es conocido y respetado por su trayectoria y también como fundador y director del Museo do Humor de Fene, cargo que dejó en el 2008.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

AmadoraCARTOON - "OXI e o Cartoon Grego" - Inaugura dia 24 de Outubro pelas 16h na Galeria Municipal Artur Bual da Amadora

OXI e o Cartoon Grego

            Uma das primeiras palavras que, normalmente, a criança aprende a dizer é NÂO, essa interjeição de autoridade e censura paterna, ao mesmo tempo expressão de personalidade do pirralho. Não obstante a essa tentativa de afirmação, em breve o infante descobre que não querendo quebrar, muitas das vezes tem de se dobrar.

         Todos os dias, o quotidiano dá-nos disso exemplo e, neste 2015, a um coro de “Nein”, “No”, “Non”… dos estrategas economicistas que manipulam as vidas contemporâneas, por breves momentos impôs-se um “OXI” (Não) uderziano de um povo que, utopicamente, quis ser irredutível, crendo que a poção mágica da democracia lhe daria voz activa. Essa dos “Zés Povinho” serem os “Soberanos” só poderia nascer na mente de um humorista, o Mestre Raphael Bordallo Pinheiro- Todavia esse “OXI” grego ficou como um marco, como uma breve memória de que talvez o “povo” possa fazer ouvidos moucos às demagogias dos políticos e um dia acordar para expulsar os vendilhões do templo do poder. Há muito tempo que uma sociedade, como um todo, um bloco, não gritava tão alto o direito à democracia. Disse OXI / NÃO à manipulação, aos jogos subterrâneos economicistas, à desumanização das políticas, ao império das corrupções partidárias, à desgovernação dita democrática.
            Utopia, humor, democracia… é o terreno de germinação do cartoonismo, essa arte jornalística que é uma introspecção de um sentir, de uma vivência colectiva. É uma reacção imediatista à notícia que é célere na actualidade vivencial mas, ao mesmo tempo, uma suspensão filosófica no espaço / tempo em que o pensamento humorístico desconstrói o momento para o reconstruir quanticamente em múltiplas leituras críticas, opinativas, irónicas, estéticas e filosóficas. O cartoonismo é pois uma reportagem, sintética, como crónica filosófica, uma obra de arte gráfica e, sobretudo, uma interjeição meditativa que nos obriga a parar e pensar no que se passa, no porquê daquela interpretação, na razão pela qual o nosso cérebro sorri ou ri daquele “boneco”.
A sociedade é um aglomerado de indivíduos e, se o cartoonismo é a visão de indivíduos, no final, uma exposição de vários artista é uma imagem mais real e viva de uma sociedade, razão pela qual, e para perenizar um pouco mais esse “Oxi”, convidámos os cartoonistas gregos a partilharem connosco os desenhos que criaram durante esses meses quentes, onde os alemães (Angela Merkel e Wolfgang Schäuble) são naturalmente os reis (da europa) do papel e, assim sentirmos um pouco do pulsar de uma sociedade em efervescência democrática.

            Não nos interessa se no final venceu o maquiavelismo europeísta ou a democracia popular, porque da história só queremos a força dessa aldeia de, momentaneamente, irredutíveis.

Dezasseis foram os artistas que responderam ao nosso apelo (Billy, Dranis, Ilias Tabakeas, Georgopalis, Dimitris, Ilias Makris, Kostas Grigoriadis, Mário Ioannidis, Michael Kountouris, Panagiotis Milas, Panos Maragos, Panos Zacharis, Petros Zervos, Soloup, Vangelis Pavlidis, Vassileios Papageorgiou, Yan Yanimos)a quem agradecemos individualmente assim como ao colectivo da Associação de Cartoonistas Gregos (na pessoa do seu Secretário Geral Dimitris Georgopalis) que nos apoiou nesta aventura. Finalmente um agradecimento a todo o apoio de tradutora a Aikaterini Arampatzi.´
            No dia 25 de Outubro, aproveitando a presença do cartoonista Ioannou realizar-se-á no Forum Camões uma conversa sobre o “OXI e o cartoonismo grego com a colaboração da cartoonista Cristina Sampiao e a jornalista Ana Margarida de Carvalho.
Osvaldo Macedo de Sousa
(Comissário do AmadoraCARTOON)

Rosário Breve Bockas à saúde do infante por Daniel Abrunheiro

1. No lugar de Cavaco, eu nomearia Governo a partir de um bando de passarões executivos provindos da Unicer, da Mota Engil, do Grupo Lena e do (velho) Novo Banco. Primeiro-ministro: Marinho e Pinto, talvez. Ou melhor: o Sérgio Sousa Pinto.
Das duas primeiras corporações, dúvida nenhuma: o corrente ministro da Economia foi todo superbockeiro-superrockeiro; e o outro Coelho, que é Jorge, também sai da cartola a preceito, caiam as pontes que caírem.
Das restantes duas, a malta sabe muito bem o duplo motivo por que as nomeio: Etc.-Etc.
O heterónimo santareno da Unicer é a Rical, ali à Quinta do Pinheiro, na Portela das Padeiras. Coisa de centena e meia de trabalhadores vem para a rua depois das eleições. (Ponho em itálico o “depois” por ser importantíssimo – não foi antes, foi logo depois: a lealdade manhosa é uma coisa muito bonita, Pires de Lima que o diga.) Vale que, hoje em dia, “vir para a rua” não é sinónimo de “despedimento” mas de “requalificação”. Ou de “inconseguimento”, como diz aquela patusca que agora foi para aqui chamada não sei porquê. (Não sei mas sei.)
Todavia, de repente (Tchárán!) e em estilístico golpe-de-rins, passo a falar de mim mesmo:

2. Sobrevivi a uma infância feliz – toda a gente importante era viva e de vez em quando havia laranjada. Era só por festa, valha a verdade, mas existir era já de si e por mim uma festa. De quando em vez, portanto, gaseifrutavam-me o palato marcas deliciosas como a brisa no rosto à beira-rio: a Bussaco do Luso, a lousanense Serranita, a leiriense Superfresco ao litro, a rotunda Laranjina C da mafrense Venda do Pinheiro e a modesta Rical, que nos meus anos mais verdes eu não relacionava ainda com Santarém. As caricas de todos estes vidros bocais serviam-me para fazer ciclistas movidos a mola de dedo médio com o polegar a fazer de comutador de tiro. Não havia ainda Coca-Cola, havia só ditadura – e os despedimentos colectivos não podiam ser notícia. Em democracia, felizmente, já podem.
Entretanto, e ao jeito de hemorragia indolor, esvaiu-se-me a infância.

3. Noutro repente golpe-renal, a cerevisia escancarou-me os portais da vida pós-menino. A Fábrica de Cervejas de Coimbra era a escassas centenas de metros da minha porta. É hoje uma pilha de escombros. Como o é, mesmo ali ao lado, a Triunfo das massas, bolachas e rações. E a Estaco das louças sanitárias. E o Jaime Dias dos transportes internacionais rodoviários: ruínas, ruínas, ruínas, ruínas. Da minha terra, a cerveja era A Cerveja. Aguava-a o Mondego. O melhor cereal a encorpava. Marcas sublimes: a loira Topázio e a negra Ónix. Nota importante – com a desaparição destes honrosos e bebíveis ex-libris da cidade de Coimbra, aderi à horda de mamões da SuperBock. A Outra (leia-se: a Sagres) era mais quando não havia a Super. Até ontem.

3. Até ontem – porque, em solidariedade para com a ronda de centena e meia de pessoas desbaratadas da Rical/Unicer, vou desBockar-me, se bem me entendeis. Tenho pena, mas a ex(?)-patroa de Pires de Lima deveria tê-la também. Pena, digo. Porquê? Porque eu, praticamente sozinho, e nos meus melhores anos, constituí coisa de 8,3% do produto interno líquido (naturalmente líquido, meu bruto) da Unicer. Nestes já muitos anos meus de glorios’eufórica espuma-dos-dias & de intensas noites fermento-levedadas, a cervejola do Pires de Lima foi para comigo de uma fortuna inexcedível. Foi a minha alta boazona de tipo nórdico. Foi o mote (à pressão como à botelha) de muitas voltas em verso. Foi o antídoto da solidão intermultitudinária. Foi o eco da minha mudez. Foi à grade e foi ao barril. Foi com tremoços & amendoins e sem amendoins nem tremoços. Até à véspera de hoje. Pelas consabidas e expostas razões minhas. Falo a sério, não duvideis. Tão a sério, que me parece ser revisitante da maravilhosa mocidade perdida minha. Eis-me, ó abençoados rins golpistas!, de novo infante.

De Sagres. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A Grande Guerra (1914/18) na Amadora continua com a inauguração da exposição "Putain de Guerre de Tardi" na Bedeteca da Amadora


A Grande Guerra (1914/18) na Amadora continua com a inauguração da exposição "Quim & Manecas vão à Guerra" na Bedeteca da Amadora


Rosário Breve - Para afinal tão pouco por Daniel Abrunheiro

Sonhei que era José.
Que era José e proprietário senhor de um solar de, precisamente, sonho.
Finjo que a dormir continuo. Sonâmbulo cicerone de bom grado V. serei.
Este é o meu Vestíbulo. Ornam-no contadores de pau-santo, bufete e cadeiras seiscentistas cuja gravidade faz cismar – cismar no que, objecto, dura; e no que, sujeito, não perdura. Os anjos talhados em madeira policromada são, como a infância e como a velhice, barrocos. Há pintura Italiana e há pintura Portuguesa, que o resto da Casa reiterará. Há a maravilha das faianças nacionais, quando ainda tal indústria cometíamos. Há tapeçaria de Arraiolos nimbada da ancestralidade de Seiscentos & de Setecentos.
A Primeira Sala honra a memória do senhor meu Pai, que no sonho é Carlos. E Malhoa, o nosso Grande José Malhoa, pintou-o a cavalo: selas pespontadas a veludo & prata, contentes xairéis & felizes telizes bordados também e ricamente também brasonados – de XVIII. Madeiras e couros guarnecidos a pregaria.
A Segunda Sala é Sacra: meditabundos relicários, figuras presépias sob a tutela da Sagrada Família, capa de asparges & casulas, frontal de altar, mais tessituras arraiolanas.
Átrio e Escadaria acedem ao Andar Nobre. Andai, vinde comigo, não permitais que a solidão me caustique na derivação já não de todo adormecida.
Painéis de azulejo português ruralizam o olhar chacota-vidrado. O patim escadariandante gentil-humaniza o Visitante feliz. Há cópia, por Hidalgo de Caviedes, do Velásquez de “Los Borrachos” – estamos em família, ó como eu degustadores da vínica ambrosia! Primeiro e Segundo Andares, todavia, nos querem. Defiramos deles o apelo.
Formosas porcelanas orientalizam e indianizam a soporífera visitação nossa. Somos como faunos em bosque enxuto. De cerce, minha Irmã Margarida olha-nos nos olhos. Carlos & Eugénia alastram amor nidificado: olhai-lhes, a nós, os Filhos. A minha materAvó é Condessa – de Podendes. Podendo, sabei que meu paterAvô era já José: como eu & como Mestre Malhoa.
Impossível, sei-o bem (e não sem laivo ligeiro de leve angústia o sei), em coisa de oníricos 4240 caracteres (671 palavras, incluindo espaços), sonhar convosco a Casa toda. As casas só são todas, afinal, quando perdidas. As Salas sobrantes não são labirínticas, isso não são, mas são maduras como frutos multiplicados: a das Colunas, a de São Francisco, a dos Primitivos, a de Boileau, a de Parquet, a das Aguarelas, a de Jantar; a Galeria Verde; o Salão Renascença (ou dos Arraiolos); a formosíssima Biblioteca. Ai! Alma & calma, todavia: não acordámos ’inda. Mais V. digito um pouco.
Antecâmara de música camarária também – benévolos fantasmas de quinteto a assolam benignamente: meu Avô Zé com César MacKee, Lambertini, José Carneiro & D. Luiz da Cunha Menezes. Profusão (e confusão, talvez; e efusão, decerto) de idades & preciosidades: Soares dos Reis, Domingo & Márquez, Coypel, Rubens (o Pierre Paul, que temo ainda me lo roubem), Madrazzo, Stevens; Bordalo, mais Malhoa, Zurbarán, Josefa de Óbidos (talvez). Substanciais substantivos também: mognos de uma polidez austera, ferragens douradas como as celestes linfas e como as ninfas fluviais, aguarelas de águas belas, gravuras assuntando mitologias pagãs fora da jurisprudência censória do Vaticano, vitrines claras como nórdicos olhos, bustos que sonham com o resto do corpo, fogão aprazível, relógio mortífero & dois obeliscos à egípcia. E mármores de veios claros, claro.
Ui, porcelanas de Saxe! (Sou rico, no sonho; no sonho ao menos, abastado sou.) Ezequiel Pereira. Carlos de Haes. Vista Alegre (muito alegre). Marfins. Essência indo-portuguesa da memória viva. Simão da Veiga, Mesdag & Silva Porto. Não podemos parar. Mas arretar & arrestar-nos devemos. Mais do que vida, breve é a crónica. Mais do que a crónica, o sonho é breve.
Um pouco mais ’inda, todavia: relíquias flamengas que não são queijo; barros policromados de Luísa Roldán (talvez); Nicolau Boileau (que baptiza de seu nome a Sala) figurado a escultura em biscoito-de-Sèvres. Há Delacroix (Eugène). Há um Desconhecido atirado a Vénus e os Amores; outro Idem em Cena Bíblica. E há, enfim, que despertar.
Desperto em Alpiarça. Estou só. Sou José Relvas, é minha a Casa dos Patudos. Acontece Outubro. Vou a Lisboa proclamar a República.
Para isto.


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Inauguração da exposição "Artistas Portugueses na Grande Guerra" na Galeria dos Paços do Concelho da Amadora no dia 5 de Outubro


O Comissário da exposição dando entrevista para a TVAmadora
 Visita guia do Comissário Osvaldo Macedo de Sousa
 Entre o público encontravam-se vários familiares do Christinao Shepard Cruz e de João Menezes Ferreira
 aqui o pintor Luis Vieira Baptista junto ao Vereador da Cultura
 O Vereador da Cultura António Moreira proferindo algumas palavras junto do comissário da exposição Osvaldo Macedo de Sousa



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Novo álbum de Pedro Manaças - "Manegas Vai De Scooter"

Amigos, é com inteira satisfação que vos apresento o meu próximo livro em edição de autor "Manegas Vai De Scooter". Quero agradecer a colaboração de Luiza Tavares e César Branco, assim como alguns movimentos que me acompanharam nestes 3/4 anos, nomeadamente Corroios Mostrarte e Escrítica... Quem quiser, esteja à vontade para partilhar e apoiar este pobre El Solitário da BD nacional. Em breve anunciarei lançamento.
Encomendas: pmmm72500@gmail.com
Muito obrigado a todos!
https://www.facebook.com/ManegasSketchs

Pedro Manaçs

Faleceu o grande mestre do humor português José Vilhena


FALECEU  JOSÉ VILHENA
Nascido a 7 de Julho de 1927, José Vilhena (aliás, José Alfredo de Vilhena Rodrigues), que há muito estava doente, faleceu a 3 de Outubro do corrente ano.
Grandioso no seu humor cáustico e implacavelmente mordaz, fundou e dirigiu famosas revistas, como “O Mundo Ri”, “Gaiola Aberta”, “Fala Barato”, “O Cavaco” ou “O Moralista”.
Foi igualmente o autor de dezenas de delirantes livros (textos, ilustrações e fotos), donde, alguns títulos: a trilogia “História Universal da Pulhice Humana” (“Pré-História”, “O Egipto” e “Os Judeus”), “Branca de Neve e os 700 Anões”, “Julieta das Minhocas”, “Arre Burro!”, “O Depoimento de Américo Thomaz”, “O Evangelho Segundo José Vilhena”, “Os Reis de Portugal, suas Taras e Pulhices”, “Cinto de Castidade”, “O Filho da Mãe”, “A Vingança do Filho da Mãe”, “A Boa Viúva”, etc.

Escreveu também Teatro, como “Os Infiéis Defuntos” e “As Calcinhas Amarelas”. Esta farsa estreou nos anos 70 no então Teatro Laura Alves (Lisboa) com interpretações de Irene Izidro, Barroso Lopes, Carlos Miguel, Luís Horta, Teresa Ziloc, Manuela Maria e outros, tendo sido um enorme êxito.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

"Artistas Portugueses na Grande Guerra" inauguradia 5 de Outubro na Galeria dos Paços do Concelho da Amadora

Uma exposição produzida por Osvaldo Macedo de Sousa na qual viaja pela Grande Guerra 1914/18 através das obras realizadas por artistas militares que estiveram na frente africana e europeia. Uma retrospectiva de croquis, desenhos, postais, fotos e pinturas de Brusco Junior, JJ Ramos, Menezes Ferreira, Arnaldo Garcês, Sousa Lopes, Christiano Cruz e Balha e Melo.
Inaugura dia 5 pelas 18h e estará patente ao publico até 11 de Novembro

Luís Filipe e a Farsa da Vida no Museu Rafael Bordalo Pinheiro